Implausível
Segundo artigo em um grande jornal da cidade de São Paulo, um pastor alega ser a pessoa escolhida para atrair os evangélicos, em função das próximas eleições nacionais, para votar num determinado partido.
Esse partido está cotado como possível vencedor da eleição majoritária a nível nacional.
Segundo o artigo, o pastor vai usar os recursos econômicos e tecnológicos do partido para criar um movimento de cooptação de eleitores evangélicos.
Custa-me acreditar que um partido, que sempre respeitou a Constituição, ceda recursos econômicos e tecnológicos sem levar em conta que o estado é laico, por Constituição, e que, portanto, nenhum partido pode fazer qualquer movimento que atente contra a laicidade do estado, o que, inclusive, é “conditio sine qua non” para que um partido se estabeleça no país.
Recuso-me a acreditar em tal expediente, principalmente, por que usar tal processo é, guardadas as proporções, fazer o mesmo que o Presidente da República fez quando candidato.
Assim, prefiro esperar para que tais questões sejam elucidadas.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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