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    Nêggo Tom

    Cantor e compositor.

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    Magazine Luiza e o racismo reverso

    Todo chamado cidadão de bem deve repudiar a iniciativa dessa tal de Dona Luiza, e de qualquer outra empresa que vise oferecer oportunidades para quem nunca teve, promovendo justiça social às custas dos privilégios dos outros e desrespeitando os princípios de igualdade racial aqui estabelecidos desde 1500

    No episódio de “Não somos racistas” de hoje, vamos falar sobre o privilégio preto nos programas de formação de trainee no Brasil. Tudo começou quando uma grande rede varejista lançou o seu programa de trainee para 2021 e disse que apenas pretos poderiam participar. Oh! Que absurdo! Num país multiétnico como o nosso, onde miscigenação é a coisa mais linda de se ver, não pode haver esse tipo de segregação. Como bem disse o CEO dos absurdos neoliberais no Brasil Rodrigo Constantino: “Isso é racismo”

    Racismo reverso existe sim! Só não vê quem não quer. E não é de hoje que os brancos vêm sofrendo esse tipo de agressão. A esquerda, principalmente durante os governos do PT, é a responsável por disseminar esse preconceito em nossa sociedade. Políticas afirmativas de inclusão, cotas raciais, preto na universidade, preto no aeroporto, preto em lugares que antes nunca tinham frequentado, preto com autoestima elevada, preto sendo tratado com dignidade, preto exigindo respeito, direitos...Deu nisso! Preconceito contra brancos. 

    Não estou querendo ser alarmista, mas não tarda a estarmos sob a ditadura do “pretoriado”. Vamos acabar virando uma Nigéria. Não pode! A nossa bandeira jamais será verde e branca. Olha como é lá! Rico lá é preto. Até o presidente da república é preto. Já imaginou um preto governando o Brasil? É esse país racista que queremos deixar para os nossos filhos e netos brancos? Isso aqui sempre pertenceu a todos. Não é justo limitarem os direitos dos brancos, para privilegiar os pretos. Tem que promover um boicote ao Magazine Luiza. É assim que se combate ao racismo. 

    Oferecer oportunidades de mão beijada em função da cor da pele, é estabelecer uma supremacia racial que promove injustiça e desigualdade social. Os pretos nunca precisaram disso. Sempre trabalharam dignamente nas lavouras de café, nos canaviais, nos trabalhos braçais, servindo a casa grande, e sempre foram bem aceitos assim. Estimular o desenvolvimento e crescimento deles, em detrimento dos privilégios que os brancos sempre foram merecedores, porque são brancos, e, historicamente superiores, é racismo. Querem destruir a nossa história de harmonia e união entre as raças, oprimindo os brancos e os colocando à margem da sociedade.

    Isto é escravagismo reverso. Daqui a pouco veremos brancos lotando ônibus, barcas e trens às 3 da manhã, sendo levados ao trabalho escravo, um sub emprego qualquer, tendo pretos privilegiados por uma estrutura cruel e desumana, lhes dando ordens e lembrando a todo instante que ali é o seu lugar. Começa privilegiando com um programa de trainee e quando nos dermos conta, estaremos sob uma ditadura preta nos cargos de gestão em todas as empresas que antes tratavam a todos com igualdade, sem olhar a cor da pele. Preto limpando a mesa e varrendo o chão, branco falando ao telefone, sentado e rodando na cadeira giratória, sempre dividimos igualmente os mesmos espaços nas repartições. 

    Somos todos iguais! Tem que sair às ruas e organizar um “White Lives Matters”, em defesa dos privilégios dos brancos que estão sendo aviltados nesse momento. Eles também são seres humanos. Aliás, tal condição sempre se aplicou muita mais a eles, do que a qualquer outra etnia. Esse politicamente veio para semear o ódio e discórdia entre nós. Bolsonaro tinha razão. Agora eu entendo, porque ele sempre quis manter as minorias em seus devidos lugares. As peças publicitárias do atual governo são um exemplo de democracia racial. Não há privilégio para pretos. É tudo na base da meritocracia. 

    Perguntem ao Helio Negão, como ele teve que se esforçar para chegar onde chegou e conquistar o direito de usar o sobrenome do seu senhor de engenho como prêmio? Fernando Holiday e Sérgio Camargo precisaram de alguma programa especial de valorização para chegarem onde estão? Eles são tão competentes e alinhados a estrutura, que nem dá para perceber qual a cor da pele deles. O vereador “feriado” já propôs acabar com as cotas raciais e o presidente da fundação Palmares, quer denunciar o Magazine Luiza por crime de racismo. É assim que deve agir aqueles cuja alma tem a cor da única raça existente no planeta. A raça humana. 

    É justo, que a partir de agora tenhamos brancos perdendo as melhores oportunidades de emprego, apenas por serem brancos? Se fosse o contrário? Já imaginou se os pretos não pudessem mais interpretar papéis de escravos, pobres ou bandidos nas novelas, apenas por serem pretos? É justo? Da mesma forma que não seria justo, se a Xuxa abrisse seleção para Paquita, e só aceitasse loiras como candidatas. Isso é segregação racial. 

    Todo chamado cidadão de bem deve repudiar a iniciativa dessa tal de Dona Luiza, e de qualquer outra empresa que vise oferecer oportunidades para quem nunca teve, promovendo justiça social às custas dos privilégios dos outros e desrespeitando os princípios de igualdade racial aqui estabelecidos desde 1500. 

    Não passarão!

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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