Não se aceitam desculpas: é hora de pedir votos para Boulos
"Uma virada na reta final é muito mais viável do que parece", avalia Paulo Moreira Leite
Quem acha difícil mobilizar a cidade de São Paulo para derrotar Ricardo Nunes na reta final do segundo turno só precisa ter coragem para pensar nas consequências de uma derrota de Guilherme Boulos, que ainda pode ser evitada.
Será necessário encarar quatro anos de ofensiva permanente contra direitos democráticos e programas de proteção social da maior e mais influente cidade do país, que então será transformada em corredor de luxo para uma ofensiva reforçada do fascismo na sucessão presidencial de 2026, em situação ainda mais difícil do que em 2022.
Berço de combates memoráveis na resistência à ditadura militar que governou o país entre 1964 e 1989, as reservas democráticas que São Paulo acumulou ao longo de sua história política não podem ser esquecidas nem silenciadas.
É preciso despertar os bairros, mobilizar os trabalhadores, a juventude e as organizações populares para uma disputa que é municipal na forma, mas nacional pelo conteúdo.
O bloco que reúne os ricaços e aproveitadores do conservadorismo mais tacanho ao reacionarismo mais truculento só espera que todos fiquem bem comportados e bonzinhos em suas casas, assistindo de braços cruzados à passagem do cortejo de Ricardo Nunes e sua caravana macabra pelas ruas da maior cidade brasileira.
O mais incrível é que basta possuir conhecimentos rudimentares para reconhecer que, numa disputa em segundo turno, uma virada na reta final é muito mais viável do que parece, como ensinam inúmeras mudanças de última hora ao longo da História.
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