O Brasil está se unindo em defesa do desenvolvimento sustentável
O rastro de destruição deixado pelo governo anterior, no meio ambiente, é ideológico
Um estudo do Instituto de Sistemas Globais, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, e da Universidade de Nanquim, na China, prevê que até o fim do século mais de um quinto da humanidade estará exposta a temperatura média de 29ºC. Com a elevação da temperatura, 2 bilhões de pessoas, (22%) da população mundial em 2070 (9,5 bilhões), sofrerão impacto direto das intempéries e enfrentarão grandes desafios para sobreviver.
Nesse mesmo estudo, pesquisadores afirmam que o Brasil terá a maior área terrestre exposta ao calor perigoso, de um aquecimento de 2,7ºC. Toda a região Norte, Mato Grosso, parte de Goiás, além de Maranhão, Piauí e Ceará serão afetados.
Por ser um país continental, uma potência planetária em recursos naturais espalhados por diversos biomas, o Brasil fica exposto à incidência de danos ambientais de grandes proporções, decorrentes de fenômenos climáticos severos.
A tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul, o desmatamento e as queimadas criminosas, na Amazônia e em outros biomas, a redução dos períodos de chuvas no Centro-Oeste, no Nordeste e também na Amazônia, entraram, definitivamente, na pauta comum dos governos federal, estadual e municipal, como problemas emergenciais.
Os eventos climáticos e os incêndios florestais criminosos, despertaram a sociedade brasileira para a necessidade de ampla mobilização nacional, juntamente com o poder público para enfrentar a degradação ambiental. Precisamos ampliar o debate sobre o combate aos crimes ambientais, a defesa da transição energética, a mudança de comportamento em relação à produção e ao consumo racionais. Precisamos contar, também, com a mais forte aliada nessa luta: a educação pública de qualidade, por meio de um programa federal, para formação das gerações futuras com mais responsabilidade com o meio ambiente.
Recentemente, os chefes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário firmaram o Pacto pela Transformação Ecológica composto de três eixos prioritários: ordenamento fundiário, transição energética e desenvolvimento sustentável com justiça social e ambiental.
Na mesma linha da mobilização nacional, empresários representantes de vários setores, economistas e personalidades ativistas, também firmaram um documento intitulado “Pacto Econômico pela Natureza”, no qual assumem compromissos com a sustentabilidade e a criação de um fórum permanente de debate sobre a agenda ambiental.
No relatório do Fórum Econômico Mundial, o Brasil subiu para a 12ª posição no Índice de Transição Energética (ETI), ficando em primeiro lugar entre os países emergentes, entre todos os países da América e em terceiro, entre as nações participantes do G20. O presidente Lula lançou o plano de transição energética com investimentos projetados de R$ 2 trilhões nos próximos 10 anos.
O rastro de destruição deixado pelo governo anterior, no meio ambiente, é ideológico. Os indícios são fortes, de que os incêndios, de norte a sul do Brasil, são, em grande parte, decorrentes de ações organizadas, como retaliação à política ambiental e à repressão do governo Lula contra o desmatamento e outros danos ambientais.
Em 2019, durante o governo anterior, a destruição chegou ao “Dia do fogo”: uma série de incêndios criminosos na Amazônia com danos devastadores. Este ano, parece estar acontecendo algo semelhante. As investigações da Polícia Federal chegarão aos responsáveis. A sociedade brasileira espera por punições severas, com o devido rigor da Lei.
O Brasil está se unindo não só para fazer frente aos graves eventos climáticos, mas para se juntar ao poder público no esforço de reconstrução do país, para viabilizar o projeto nacional de desenvolvimento sustentável com justiça social e ambiental, ancorado na economia ecológica: Plano do governo Lula que busca o equilíbrio entre meio ambiente e desenvolvimento econômico.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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