O suspeito currículo de quem "comanda" a educação paulista
Renato Feder impõe as suas “atrevidas” vontades sobre a classe de trabalhadores que sustenta a transformação crítica e social desse país
No estado de São Paulo, atualmente, há o “novo” secretário, cuja perspectiva trabalhista é velha, que se chama Renato Feder. Ele, como assume-se, é um grande “entusiasta” da Educação, pois impõe as suas “atrevidas” vontades sobre a classe de trabalhadores que sustenta a transformação crítica e social desse país, especialmente os professores.
Diante do notório despreparo desse secretário “brincalhão”, cuja maioria dos professores “comandados” o odeiam, uma apuração sobre a experiência desse sujeito foi necessária, visando esclarecer seus desconhecimentos sobre as construções filosóficas e históricas da educação brasileira.
Quanto a esse antagonista tratado, até antes de sua vinda à Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), foi “recepcionado” por um abaixo-assinado e protestos, feitos por milhares de professores paulistas, contrariando sua atuação nesse setor.
Renato Feder é um real entusiasta (pessoa que tem muito interesse por algo ou é exageradamente dedicada a fazer algo), pejorativamente (de modo negativo), visto que ele erra e continua errando, impondo suas vontades sobre às dos professores, sem quaisquer consultas públicas.
A princípio, historicamente, esse indivíduo tem especialidades no setor tecnológico. Logo, é reconhecido, principalmente, por ser ex-sócio da empresa Multilaser (atual Multi), que exerce vendas de produtos eletrônicos.
Tendo formação nos cursos de Bacharelado em Administração, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Mestrado em Economia, pela Universidade de São Paulo (USP), mesmo sem ter algum curso de Ensino Superior em licenciatura (requisito básico), supostamente, teve efetivo exercício no magistério da Educação Básica privada.
Entretanto, esse suposto efetivo exercício, realizado na Escola Alef Peretz, situada na cidade de São Paulo, por meio dos cargos de “diretor”, “gestor” e “professor”, de forma voluntária, durante oito anos, é um tanto duvidoso.
Essa dúvida paira (se mantem no ar), haja vista que, segundo seu perfil de LinkedIn, trabalhou nesses cargos educacionais mencionados, de 2010 a 2017, em tempo integral (manhã e tarde ou tarde e noite). Entretanto, ainda em seu mesmo perfil, afirmou-se como CEO ou Diretor Executivo da empresa Multilaser, igualmente em tempo integral, de 2003 a 2018, o que caracteriza um conflito de tempo, estranhamente.
Caso, de fato, esse cidadão tenha trabalho na Educação, no mínimo, a sua falta de matrícula em curso de Ensino Superior do tipo licenciatura, ou falta de diploma de licenciatura em componente curricular específico, já é suficiente para caracterizar ilegalidade em sua atuação, embora fosse contratado ou voluntário.
Além dessas informações acima, esse secretário exerceu o trabalho voluntário como Assessor Especial, por meio de designação (indicação), trabalhando para a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), durante o governo de Geraldo Alckmin e Marcio França, no período de 2017 a 2018.
Infelizmente, para o ponto de vista da rede pública de professores do estado do Paraná, Feder assumiu a função como Secretário de Educação do Estado do Paraná, de 2019 a 2022. Assim, esse estado se espantou.
Rapidamente, praticando as atribuições que o competem, ele impôs a digitalização massiva de ferramentas, recursos e atividades, sem quaisquer consentimentos públicos, referentes a, principalmente, professores da rede paranaense, sobre os seus modos de funcionamento.
Relativo a isso, desde 2023, ele também implantou o mesmo processo de digitalização para o estado de São Paulo, resultando às mesmas reclamações pelos colaboradores da Seduc-SP, que foram ignoradas, devido à falta efetiva de diálogos desse senhor despreparado.
Contudo, a designação desse “personagem” para a função de Secretário de Educação é incompreensível; e, justamente, para o corpo docente, motivo de massiva indignação.
Um ser preparado e competente deve ser admirado pelos profissionais que ensinam, educam e transformam; o que não acontece, em relação a esse indivíduo, quase unanimemente, pois não merece mesmo.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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