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    José Reinaldo Carvalho

    Jornalista, editor internacional do Brasil 247 e da página Resistência: http://www.resistencia.cc

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    Objetivo do regime sionista é a destruição total da Palestina

    Netanyahu decide prolongar o genocídio com a cumplicidade de Trump

    Faixa de Gaza. Foto: Reuters

    Por José Reinaldo Carvalho - O regime sionista de ocupação liderado pelo genocida-mor do século 21 retomou os crimes em série contra opovo palestino, com o reinício dos bombardeios e as operações militares terrestres em Gaza com intensidade e brutalidade sem precedentes, contando com o respaldo explícito do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

    Informações publicadas em nossa editoria internacional e nas agências noticiosas de todo o mundo revelam que os ataques dos últimos dias são os mais letais desde o início da atual fase do genocídio, iniciada em 8 de outubro de 2023, com um número crescente de vítimas civis, especialmente mulheres e crianças. 

    Relatos de organizações de direitos humanos apontam que Israel já vinha desrespeitando  os termos do cessar-fogo constantes em resolução do Conselho de Segurança da ONU e acordados com a mediação do Egito e Catar, intensificando a destruição em Gaza e bloqueando a entrada de ajuda humanitária.

    Gaza continua sendo alvo de uma campanha de destruição em larga escala. As forças israelenses têm realizado incursões terrestres e ataques aéreos maciços contra áreas residenciais densamente povoadas, infraestruturas civis e hospitais. O ambiente é de terror e desespero, com famílias inteiras soterradas sob os escombros. A ONU já classificou as ações de Israel como violações graves do direito internacional e crimes de guerra, denunciando o bloqueio à entrada de suprimentos médicos, alimentos e água.

    Autoridades israelenses têm sido explícitas em suas intenções de levar Gaza à destruição total. Declarações de altos oficiais do governo de Netanyahu confirmam que o objetivo é "liquidar as forças de resistência até o último combatente", uma postura que reforça a acusação de limpeza étnica e genocídio em andamento. "Não vamos parar até erradicar o Hamas", declarou um porta-voz do governo israelense, em tom de ameaça clara e aberta. O ministro israelense das Relações Exteriores , Israel Katz, ameaçou na quarta-feira os palestinos em Gaza com a destruição total e sinalizou a retomada do deslocamento forçado de civis do território

    A ruptura unilateral dos termos do cessar-fogo e a violação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) configuram um claro desrespeito ao direito internacional. A comunidade internacional tem reagido com indignação, porque Israel se revela por inteiro como um Estado pária. O governo israelense está agindo como um Estado bandido, ignorando as normas fundamentais da convivência internacional e os princípios humanitários mais básicos.

    Donald Trump, que já havia oferecido apoio irrestrito a Israel durante seu mandato, voltou a se posicionar de maneira clara em defesa das ações de Netanyahu. Em discurso recente, Trump afirmou que "Israel tem o direito de se defender" e que "a destruição do Hamas deve ser completa". Essa posição é essencialmente um incentivo direto à continuidade dos massacres e à violação sistemática dos direitos humanos em Gaza.

    Apesar da brutalidade das ações israelenses, as forças de resistência palestinas afirmam que continuarão sua luta. "Não vamos nos render", declarou um comandante da resistência à agência Al Jazeera. "Enquanto houver um palestino em pé, continuaremos defendendo nossa terra e nosso povo." 

    A condenação internacional contra Israel tem ganhado força. Diversos países do Sul Global, incluindo membros dos BRICS e da CELAC, emitiram notas de repúdio às ações de Netanyahu. Protestos massivos em solidariedade ao povo palestino têm ocorrido em capitais europeias, latino-americanas e nos p´roprios Estados Unidos. Movimentos populares e sindicatos têm organizado manifestações, boicotes e campanhas para pressionar governos a cortar laços diplomáticos e comerciais com Israel.

    O papel genocida da administração Trump nesse conflito é evidente. Ao fornecer apoio político e militar incondicional a Netanyahu, Trump reforça a impunidade de Israel e mina qualquer possibilidade de solução pacífica e duradoura para o conflito. O governo israelense, ao agir como um Estado criminoso com respaldo de uma potência global, aprofunda o ciclo de violência e sofrimento que assola o povo palestino há décadas. A continuidade do genocídio em Gaza é um reflexo direto dessa aliança destrutiva e da falência das instituições internacionais na incapacidade revelada para conter a escalada de crimes.

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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