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Rachel Vargas

Jornalista há 20 anos, atuou nas principais redações do país, como Correio Braziliense, Jornal de Brasília, TV Band, TV Justiça, Record TV e CNN. Há dois anos, começou a atuar em consultorias políticas e se especializou como consultora de relações institucionais e governamentais.

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Por delação premiada, Cid pediu perdão judicial ou pena máxima de 2 anos

O pedido tem uma razão: militares condenados a mais de dois anos perdem a patente e são expulsos das Forças Armadas

Mauro Cid (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

O ex-ajudante de ordens coronel Mauro Cid fez uma série de pedidos à Justiça em troca da delação premiada que revela um esquema criminoso com intuito de dar um golpe de Estado, liderado, segundo as investigações, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Na peça, cujo sigilo foi levantado hoje pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, Cid pede que lhe seja concedido perdão judicial ou pena privativa de liberdade não superior a dois anos. O pedido tem uma razão: militares condenados a mais de dois anos perdem a patente e são expulsos das Forças Armadas. A esperança de Cid é se manter no quadro, porém na reserva.

Além disso, Cid solicitou a restituição dos bens e valores apreendidos e a garantia de sua segurança e familiares pela Polícia Federal, assim como medidas que garantam o sigilo dos atos da colaboração premiada. Caberá ao Supremo atender às solicitações do delator.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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