PT segue vivo e mais forte: seguiremos nas ruas e nas redes
"Antes de qualquer balanço crítico e autocrítico temos que concentrar nossas energias nas cidades onde haverá 2º turno", alerta Alberto Cantalice
O Partido dos Trabalhadores sofre, desde 2013, intenso cerco midiático-judicial. Durante a malfadada operação Lava Jato, a imagética dos dutos de dinheiro ilustravam diariamente o noticiário do Jornal Nacional, da Rede Globo, e capas de revistas e páginas de jornais nas bancas.
Vivíamos no período da nossa maior vitória eleitoral nas eleições municipais: naquela eleição, realizada em 2012, o PT elegeu mais de 500 prefeitos e prefeitas. Elegeu ainda Fernando Haddad, em São Paulo. A maior cidade do país. Elegeu 5181 vereadores e vereadoras.
A cronologia dos fatos que sucederam as Jornadas Golpistas de Junho de 2013; o não reconhecimento da derrota de 2014 pelo PSDB e a sistemática perseguição a Lula que culminou na derrubada de Dilma e na tentativa de proscrição do PT, estão por demais relatadas. Entretanto, aqui segue um lembrete.
Debaixo dessa avalanche, vieram as eleições de 2016 e 2020, a última, com o país no auge da crise da Covid e liderado pelo inominável. Foram duas eleições em que o PT teve um decréscimo no seu número de eleitos para as Câmaras municipais e prefeituras.
Em 2024, sem termos candidatos do 13 nas duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, ainda assim conseguimos ampliar nosso número de votos para vereador em 30,1% e em 28,2% para prefeitos. Elegemos respectivamente 3118 vereadoras e vereadores, 248 prefeitas e prefeitos e 289 vice-prefeitos, sendo 222 em aliança com partidos aliados.
Porém, antes de qualquer balanço crítico e autocrítico temos que concentrar nossas energias nas cidades onde haverá 2º turno. A extrema direita virá com sangue nos olhos. Sua produção de fakes News já ocupa uma escala industrial.
Essa segunda rodada também nos permite trabalharmos para buscar a ampliação de alianças com os setores do Centro e da direita democrática não comprometida com o reacionarismo da extrema-direita.
Quanto mais amplo o leque de alianças, mais chances de vitória.
Temos que mirar no exemplo das eleições de 2022. Ao ampliar seu leque de composições, Lula trouxe Geraldo Alckmin para ser seu vice. A abertura da chapa majoritária permitiu que outros setores se somassem no 2º turno e a vitória veio.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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