Queda do desemprego no Brasil está diretamente ligada à queda de Sergio Moro
Há uma correlação direta entre a melhora do mercado de trabalho no Brasil e o ocaso do ex-juiz suspeito Sergio Moro
Nenhum cidadão, em nenhum país do mundo, em qualquer período histórico, foi responsável pelo desemprego de tantos de seus compatriotas quanto o ex-juiz suspeito Sergio Moro, que deverá ser cassado na próxima quinta-feira, por abuso de poder econômico e caixa dois em sua campanha para o Senado. À medida que se aproxima a guilhotina do chamado "marreco de Maringá", não por acaso, as empresas brasileiras voltam a contratar. O desemprego no primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu ao menor nível desde 2014, mesmo ano em que nasceu a Lava Jato, porque o dinamismo do mercado de trabalho no Brasil é inversamente proporcional ao lavajatismo. Quanto mais forte Moro estava, mais fraco era o mercado de trabalho no Brasil. Quanto mais fraco Moro está, mais forte o mercado de trabalho.
Só isso já seria o bastante para banir o ex-juiz suspeito da vida pública para sempre. Se não por seus crimes de campanha, pelos danos econômicos causados ao Brasil e aos brasileiros. Confira, abaixo, a representação gráfica do que Moro representou para o Brasil com a evolução do desemprego nos últimos dez anos e saiba mais sobre os dados anunciados pelo IBGE:
A taxa anual de desocupação foi de 7,8%, recuando 1,8 ponto percentual (p.p.) frente à média de 2022 (9,6%). No confronto contra 2019 (11,8%), o recuo é de 4 p.p. Frente a 2012, quando a taxa média foi de 7,4%, o aumento foi de 0,4 p.p.
A população desocupada no ano totalizou 8,5 milhões de pessoas em 2023, com queda de 1,8 milhões (-17,6%) frente a 2022.
A população ocupada chegou a 100,7 milhões de pessoas em 2023, batendo o recorde da série histórica, iniciada em 2012, ficando 3,8% acima de 2022. Frente à média de 2012 (89,7 milhões de pessoas), houve aumento de 12,3%.
O nível da ocupação (percentual ocupados na população em idade de trabalhar) foi estimado em 57,6% em 2023, 1,6 p.p. a mais que em 2022 (56,0%). O maior nível da ocupação ocorreu em 2013 (58,3%).
A estimativa anual da taxa composta de subutilização foi estimada em 18,0%, redução de 2,9 p.p. em relação a 2022, quando a taxa era estimada em 20,9%. Esse indicador foi de 24,4% em 2019, 15,9% em 2014 e 18,7% em 2012.
A estimativa anual da população subutilizada (20,9 milhões de pessoas em 2023) recuou 13,0% frente a 2022. Apesar da redução, esse contingente está 26,7% acima do menor nível da série, atingido em 2014 (16,5 milhões de pessoas).
A estimativa anual do contingente de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, estimado em 5,4 milhões de pessoas, recuou 11,8% frente ao ano anterior.
Em 2023, a estimativa anual da população desalentada diminuiu 12,4% ante 2022,
alcançando 3,7 milhões de pessoas. A maior estimativa para essa população ocorreu em 2021 (5,6 milhões) e a menor, em 2014 (1,6 milhão de desalentados).
O número de empregados com carteira de trabalho aumentou em 5,8% e chegou a 37,7 milhões de pessoas, a média mais alta da série iniciada em 2012.
Já a estimativa anual de empregados sem carteira assinada no setor privado mostrou aumento de 5,9% em 2023 e foi para 13,4 milhões de pessoas. Em relação a 2014, quando a estimativa havia sido de 10,8 milhões de pessoas, o aumento foi de 23,7%.
O número de trabalhadores por conta própria totalizou 25,6 milhões em 2023, alta de 0,9% no ano. Frente a 2012, início da série, quando esse contingente foi o menor da série (20,1 milhões), houve alta de 27,0%;
Em 2022, o número de trabalhadores domésticos cresceu 6,2%, alcançando
6,1 milhões de pessoas.
A taxa anual de informalidade passou de 39,4% em 2022 para 39,2% em 2023.
O valor anual do rendimento real habitual foi estimado em R$ 2.979, valor 7,2% maior (R$199) que o estimado para 2022. Frente a 2012, houve um aumento de 6,1%.
O valor anual da massa de rendimento real habitual chegou a R$ 295,6 bilhões, o maior da série, com alta de 11,7% (mais R$ 30,9 bilhões) em relação a 2022.
De 2012 a 2022, essa massa de rendimentos cresceu 21,5%.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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