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    Alex Solnik

    Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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    Rejeição à Carta torna Bolsonaro inimigo número 1 da democracia

    "A mensagem principal da Carta é um aviso ao eleitor: votar em Bolsonaro é votar contra a democracia", escreve Alex Solnik

    (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)

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    Por Alex Solnik 

    A Carta uniu o Brasil contra o autoritarismo, ou seja, contra Bolsonaro. Era o evento que todos os democratas esperavam, daí a enorme adesão, que já passou de 1 milhão de brasileiros.

    Em tempos de pandemia, 1 milhão de assinaturas equivalem a 1 milhão de pessoas em praça pública.

    A Carta traçou uma linha no chão: de um lado, Bolsonaro; do outro, a democracia.

    A Carta isolou o presidente da República. De um lado, o Palácio do Planalto; do outro, o Brasil.

    A Carta escancarou ao país e ao mundo que o presidente do Brasil é, oficialmente, o inimigo número 1 da democracia.

    Dentre os candidatos presidenciais, só ele não assinou.

    Ao rejeitar a Carta pró-democracia, mais do que isso, ao debochar dela, o presidente trai a constituição que jurou defender no dia da sua posse. E dá uma punhalada nas costas do Estado Democrático de Direito.

    A campanha deste ano tem um antes e um depois da Carta.

    A sua mensagem principal é um aviso ao eleitor: votar em Bolsonaro é votar contra a democracia.

    Votar em Bolsonaro é votar contra o Brasil.

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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