Resolução que permitiria ao PL coletar assinaturas em bloco perde efeito e direita tem dificuldade em avançar com anistia

O PL está com dificuldades de avançar com a coleta de assinaturas para protocolar o requerimento de urgência para o projeto de lei da anistia. Isso porque, ao contrário do que acontecia até ontem (31), não é mais permitido que o líder partidário assine o documento representando a respectiva bancada. Isso era possível para requerimentos de urgência, destaques e outros dispositivos internos. Mas, a resolução que permitia isso perdeu a validade nesta segunda-feira. Cabe ao presidente da Câmara reeditar a resolução. Conforme antecipou essa coluna, até o início da manhã, o requerimento tinha 135 assinaturas. A última atualização é de 139. 

Com isso, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, deixou a reunião de líderes desta tarde sem um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta. Ele esperava conseguir ainda hoje que líderes assinassem o documento e deixasse o encontro com uma data prevista para votar a urgência. O que não ocorreu. Por conta disso, o PL começou a obstruir as reuniões das Comissões Permanentes. A Comissão de Constituição e Justiça teve a agenda cancelada. A de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado iria votar somente um item. E articuladores do partido trabalham para cancelar a pauta de outros colegiados.