Significado mundial da modernização de estilo chinês
As diretrizes e o programa de ação traçados no 20º Congresso do Partido anunciam um novo ciclo de crescimento mais robusto e de melhor qualidade
Por Jin Hongjun
Na última década, a modernização de estilo chinês conquistou êxitos históricos. A China, com uma das economias mais robustas do mundo, aumentou sua participação para 18,5% na economia mundial. O país é um importante parceiro comercial de mais de 140 países e territórios, está entre os líderes mundiais na atração de investimentos estrangeiros e nos aportes no exterior, além de ser uma força motriz da recuperação econômica global. Erradicou ainda o problema histórico da pobreza absoluta em seu território, e edificou os maiores sistemas de educação, seguridade social e saúde do planeta. Tudo isso traz uma contribuição significativa para a redução da pobreza e o desenvolvimento sustentável no âmbito global.
Os fatos comprovam que a China desbravou um caminho de modernização para um país populoso em busca de prosperidade comum, harmonia entre o Homem e a Natureza e um desenvolvimento pacífico, dando novas inspirações para a solução dos problemas comuns da humanidade. Diante da nova conjuntura internacional e dos desafios internos e externos, que rumo tomará a modernização da China? Quais serão seus impactos no mundo? As respostas podem ser encontradas no recém-encerrado 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China.
Em primeiro lugar, a China segue com firmeza o caminho do socialismo com características chinesas e se empenha em concluir, até 2035, o processo da modernização socialista e se tornar uma potência próspera, forte, democrática, culturalmente avançada, harmoniosa e bela até meados do século 21.
Um segundo ponto é que a China tem como principal prioridade o desenvolvimento de alta qualidade, isto é, busca o equilíbrio entre a melhora qualitativa efetiva e um aumento quantitativo razoável, seguindo o novo conceito pautado nos parâmetros de inovação, coordenação, sustentabilidade, abertura e compartilhamento.
Terceiro, a modernização da China terá um suporte fundamental e estratégico na educação, na ciência e tecnologia e nos recursos humanos. O país planeja ser um polo mundial de talentos e de inovação, trazendo novo impulso e vantagem para o desenvolvimento nacional.
Quarto, a abertura da China ao exterior subirá para um novo patamar. Para tanto, promoverá uma abertura institucional de regras, regulamentos, gestão e normas, defenderá a diversificação e a estabilidade da conjuntura econômica internacional e das relações comerciais, viabilizando novas oportunidades para o mundo com o seu próprio crescimento.
Por fim, fiel a uma política externa em prol da paz mundial e do desenvolvimento comum, a China promove uma comunidade de futuro compartilhado para toda a humanidade, e a implementação das Iniciativas de Desenvolvimento Global e de Segurança Global em resposta aos desafios mundiais.
As diretrizes e o programa de ação traçados no 20º Congresso do Partido anunciam um novo ciclo de crescimento mais robusto e de melhor qualidade, além de refletir o papel da China no desenvolvimento humano global. A China sempre considera o Brasil como um importante parceiro estratégico global. Uma China com objetivos bem definidos, contínuo crescimento e futuro promissor certamente trará mais oportunidades e maior espaço para a cooperação sino-brasileira. E essa cooperação bilateral com melhor qualidade, maior amplitude e mais dinamismo será propícia para nossos dois países alinharem as estratégias de desenvolvimento, liberar as vantagens complementares, responder aos desafios comuns e alcançar o desenvolvimento a passos largos.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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