Tarcísio de Freitas: o inimigo da pesquisa paulista
Tarcísio toma medidas contrárias ao desenvolvimento socioeconômico paulista ao considerar a Educação como gasto em vez de investimento
Em maio de 2024, o atual governador, Tarcísio de Freitas, que representa um pensamento ultrapassado de direita brasileira, factualmente, toma medidas contrárias ao desenvolvimento socioeconômico paulista, ao considerar a Educação como gasto, em vez de investimento.
Neste momento, a sua tentativa é de reduzir o investimento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Assim, diante dessa iniciativa encaminhada para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para 2025, prevê-se uma redução de até 30% dos recursos atuais.
Perante esse corte, a estimativa é de menos R$ 600 milhões, sendo quase 60 mil bolsas de iniciação científica. Desse modo, infelizmente, vários estudantes e professores serão desincentivados e lesados, o que piorará a produção científica.
Contudo as universidades USP, Unicamp, Unesp, Unifesp, UFABC, UFSCar, ITA, além de privadas, centros de pesquisa, pequenas empresas, entre outros órgãos, serão prejudicadas.
Lamentavelmente, a Ciência, Tecnologia e Inovação, elementos pertencentes à Educação, dependentes da Pesquisa, estão sendo destruídos, a fim de impedir que o Brasil, algum dia, seja um país de primeiro mundo, merecida e justamente.
Quando perguntar-se sobre o que é conservadorismo político, entenda que, em parte desse movimento brasileiro, a ideia é conservar os problemas educacionais anteriores. Portanto, gera-se o mantimento do status quo.
Por meio desse status quo, ou seja, “no estado das coisas; tudo sob o controle do poderoso político e/ou poderoso burguês, visando facilitação para o controle social dos alienados”, o povo nunca será emancipado.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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