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    Wendrell Elias dos Santos Gomes

    Especialista em Neuropsicopedagogia. Licenciado em Letras (Português e Espanhol), Pedagogia e Artes Visuais. Professor de Língua Portuguesa e outros componentes curriculares, pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

    19 artigos

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    Tarcísio de Freitas: o inimigo da pesquisa paulista

    Tarcísio toma medidas contrárias ao desenvolvimento socioeconômico paulista ao considerar a Educação como gasto em vez de investimento

    Tarcísio de Freitas (Foto: Patricia Cruz/Governo do Estado de SP)

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    Em maio de 2024, o atual governador, Tarcísio de Freitas, que representa um pensamento ultrapassado de direita brasileira, factualmente, toma medidas contrárias ao desenvolvimento socioeconômico paulista, ao considerar a Educação como gasto, em vez de investimento.

    Neste momento, a sua tentativa é de reduzir o investimento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Assim, diante dessa iniciativa encaminhada para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para 2025, prevê-se uma redução de até 30% dos recursos atuais.

    Perante esse corte, a estimativa é de menos R$ 600 milhões, sendo quase 60 mil bolsas de iniciação científica. Desse modo, infelizmente, vários estudantes e professores serão desincentivados e lesados, o que piorará a produção científica. 

    Contudo as universidades USP, Unicamp, Unesp, Unifesp, UFABC, UFSCar, ITA, além de privadas, centros de pesquisa, pequenas empresas, entre outros órgãos, serão prejudicadas. 

    Lamentavelmente, a Ciência, Tecnologia e Inovação, elementos pertencentes à Educação, dependentes da Pesquisa, estão sendo destruídos, a fim de impedir que o Brasil, algum dia, seja um país de primeiro mundo, merecida e justamente. 

    Quando perguntar-se sobre o que é conservadorismo político, entenda que, em parte desse movimento brasileiro, a ideia é conservar os problemas educacionais anteriores. Portanto, gera-se o mantimento do status quo.

    Por meio desse status quo, ou seja, “no estado das coisas; tudo sob o controle do poderoso político e/ou poderoso burguês, visando facilitação para o controle social dos alienados”, o povo nunca será emancipado. 

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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