Tarcísio impõe estado policial de violência e exceção em São Paulo
Para impor seu projeto de morte e violência, Tarcisio de Freitas conta com o apoio das elites do Estado, da imprensa burguesa e da extrema direita no parlamento
*Por Raimundo Bonfim e Benedito Roberto Barbosa (Dito)
Um recente despejo sem ordem judicial, realizado por PMs de forma completamente arbitrária, com ameaça de prisão de dois advogados e uma advogada que apoiavam o Movimento Sem Teto na região central de São Paulo, bem como a ação da Polícia Militar dando cobertura para um grupo privado intimidar e ameaçar de despejo a Ocupação Jorge Hereda, na zona leste da cidade, e a violenta ação da PM na Assembleia Legislativa que resultou em agressão e prisão de estudantes que protestaram contra o PL das escolas cívico militares, expõem que vivemos em São Paulo um estado policial e de exceção.
A recente mudança na cúpula da PM, pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e pelo seu secretário de segurança pública, capitão Derrite, aponta para um recrudescimento da violência policial, da intolerância contra quem defende os direitos humanos e as pautas sociais.
O governador de São Paulo age como um ditador provinciano e impõe pela força, na base do prendo e arrebento, a sua agenda em favor das pautas neoliberais, anti-sociais e de intolerância contra qualquer luta por direitos, seja no que diz respeito à educação, à moradia, a reforma agrária, ou em defesa dos serviços públicos.
Para impor seu projeto de morte e violência, Tarcisio de Freitas conta com o apoio das elites do Estado, da imprensa burguesa, da extrema-direita no parlamento e na sociedade e, ainda, da polícia e do judiciário.
Diante da necropolítica e do cenário de violência imposto por este governador, entendemos que é preciso dar um basta às ações de violência e ao aparato de morte imposto por este arremedo de ditador, chamado Tarcísio de Freitas.
Sendo assim, é preciso com urgência que as forças políticas partidárias e progressistas, além de todas as organizações populares, estabeleçam uma contra ofensiva à pauta de medo e horror imposta por este governador de extrema-direita.
É preciso reagir antes que sejamos todos massacrados e massacradas!! Lutar não é crime!!
*Raimundo Bonfim, advogado e coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP)
*Benedito Roberto Barbosa (Dito), advogado dos movimentos de moradia e coordenador da Central de Movimentos Populares de São Paulo
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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