Traficantes evangélicos e vice-versa
Uma nova facção entre traficantes evangélicos e a milícia foi revelada pelos jornais locais, dando origem ao “Complexo de Israel”
O meu Rio de Janeiro não é para principiante. Uma nova facção entre traficantes evangélicos e a milícia foi revelada pelos jornais locais, dando origem ao “Complexo de Israel”.
A polícia descobriu que a união prevê invasões a favelas dominadas pela maior facção do tráfico do Rio, Comando Vermelho, rival de ambas.
Nas favelas onde já circulam e dominam, as religiões de matrizes africanas estão sendo proibidas.
As imposições vão desde a expulsão de pais e mães de santo da localidade, como a proibição de moradores a usarem roupas brancas, que são referências às religiões afro-brasileiras.
Integrantes da milícia que se recusam a participar do acordo são executados.
O crescimento e o empoderamento do crime organizado no Rio cresceu com a chegada do atual presidente da república ao poder.
O ‘Complexo de Israel” sugere, eu disse sugere, que suas atividades se estenderão para além das vielas da zona norte do Rio. O indicativo é de que outras organizações possam participar desse pacto.
As igrejas evangélicas têm poder considerável dentro das favelas, alguns fiéis já são considerados soldados, a influência do pastor é essencial para a aceitação de políticas públicas enviesadas de perdas de direitos.
Bolsonaro autorizou que grupos privados como clínicas, laboratórios, hospitais e assemelhados importem vacinas contra a Covid-19.
Isso sugere, eu disse sugere, uma participação do “Complexo de Israel” depois de ampliado, no contrabando dessa mercadoria.
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