Um apelo aos apoiadores de Ciro: digitem 13 nas urnas e liquidem o pesadelo bolsonarista da vida do Brasil!
Esquece-se Ciro que os tempos agora são outros e que ninguém pode se arrogar ser dono dos votos daqueles que com ele simpatizam
A pesquisa IPEC encomendada pela Rede Globo e divulgada no Jornal Nacional de ontem, 12 de setembro, caiu como um bombardeio arrasa-quarteirão sobre as pretensões do Inominável em continuar a destruição do Brasil por mais quatro anos.
E não poderia ser de outra maneira. Uma campanha eivada de golpes sujos, alicerçada no descaramento e na mentira, um balcão de negócios nebulosos operados por uma presidência da Câmara dos Deputados com habitual baixo nível moral prenunciava o terror dos terrores – mais um quadriênio de variados crimes, ilicitudes e ilegalidades a granel, cafajestismo a dar na canela.
Depois do vale-tudo com a PEC Kamikaze, aquela que foi aprovada por um Congresso Nacional acovardado para conceder ao Inominável uma série de medidas eleitoreiras trajando roupagem de assistência social para os nossos milhões de vulneráveis que se espraiam na base da pirâmide social, e depois do famoso pronunciamento do Imbrochável a título de se celebrar 200 anos de nossa Independência como País soberano, estava dada a senha do quão impossível seria flertar uma vez mais com o Fascismo da Extrema Direita brasileira na chefia do Poder Executivo.
O pântano de onde emergiu o clã Bolsonaro é o mesmo de onde vimos sair os milicos fardados e os de pijamas, as visionárias de uma teologia mambembe do Jesus trepado na goiabeira, os vendilhões dos templos evangélicos negociando consciências em busca do exercício de um temerário e efêmero poder político.
Mas é o pântano que vem tragando de forma ora contínua ora abrupta antigos postulantes à presidência como o ora irreconhecível Ciro Gomes. O cearense tem se especializado, com requintes de rancor e indecorosas mágoas, em bater sem dó nem piedade no candidato Luiz Inácio Lula da Silva, sim, aquele que em anos passados lhe deu fama como político de envergadura nacional ao convidá-lo para integrar seu ministério no primeiro mandato presidencial.
E a História não tem dado colher chá a traidores e nem a ingratos. Ciro transita entre esses dois mal cheirosos grupos de políticos com ampla desenvoltura, sempre pronto a atuar como quinta coluna das esquerdas e como escada para torpes ataques do Inominável contra quem, em menos de três semanas, poderá livrar o Brasil do suplicio a que foi aprisionado o Brasil desde 1 de janeiro de 2019.
Luta inglória e desonrosa essa do Ciro: desagregador em extremo, língua ferina, olhar obsessivo e aquele jeito mequetrefe do “eu sou eu e o resto é resto”, “eu sou o salvador da pátria”, “eu sou o mais preparado e os das favelas jamais me entenderão”, “eu sou uma planilha de Excel turbinada e onipresente com números para todos os gostos, latitudes e altitudes”. Resumo: Eu sou eu e que o país se exploda, o Lula se exploda, o estado de direito se exploda.
Esquece-se Ciro que os tempos agora são outros e que ninguém pode se arrogar ser dono dos votos daqueles que com ele simpatizam.
Os percentuais de 6 a 8% do cearense tenderão a migrar para candidaturas competitivas, assim como os de Simone Tebet com seus 3 a 5% e demais que pontuam de 1 a 2%. Espera-se que de 70 a 80% desse pelotão de candidatos longe de ameaçarem os 1º. e 2º. Lugares se desloquem para a candidatura Lula. Porque é a melhor opção -- e até o mais lógico – que seja assim
Que não se espere de Ciro Gomes qualquer gesto de grandeza porque ninguém pode dar o que não possui.
Mas esperemos, sim, gestos de grandeza de milhões de brasileiros que até o momento estão com Ciro. Porque a encruzilhada em que o país se encontra não oferece a opção de que se mantenham lealdades menores. É a sobrevivência do Brasil como país soberano que está em jogo.
É o momento de o país que ama a democracia, a justiça social, o apreço por sua diversidade e que almeja um melhor futuro para essa e futuras gerações, se levante e em uníssono, como um só corpo, nas urnas neste próximo 2 de outubro digite apenas um número:
13
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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