Alckmin desliga caldeira a carvão em marco ambiental no setor de celulose no RS
Projeto sustentável destaca investimento de R$ 2,7 bilhões e promove descarbonização, geração de empregos e competitividade no mercado internacional
247 – Nesta segunda-feira (2), o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, participou da cerimônia de conclusão do Projeto BioCMPC, na unidade de Guaíba, no Rio Grande do Sul. O evento marcou o encerramento de uma etapa histórica de modernização e sustentabilidade da CMPC, uma das maiores empresas do setor de papel e celulose. Também estiveram presentes o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e autoridades locais, incluindo o governador Eduardo Leite.
A cerimônia, que celebrou o investimento de R$ 2,7 bilhões no projeto, foi descrita por Alckmin como um exemplo claro da "Nova Indústria Brasil", política federal que busca fomentar indústrias inovadoras, sustentáveis e competitivas. "Aqui está um grande exemplo da Nova Indústria Brasil, a BioCMPC, uma indústria inovadora, sustentável, verde, competitiva e exportadora. Este importantíssimo investimento mostra confiança no Brasil, gera emprego, renda e promove o desenvolvimento", afirmou o vice-presidente. Ele também destacou o anúncio de futuros investimentos da CMPC, no valor de R$ 24 bilhões, para projetos no estado.
Um dos momentos mais simbólicos do evento foi o desligamento da caldeira a carvão da planta, um marco na redução de emissões de gases de efeito estufa. Segundo a CMPC, essa iniciativa proporcionará uma redução de 60% no volume de emissões, alinhando a operação da unidade aos mais altos padrões de sustentabilidade global.
O Projeto BioCMPC, iniciado em 2021, trouxe R$ 2,75 bilhões em modernizações operacionais, além de 31 iniciativas voltadas para a gestão e controle ambiental. Essas medidas elevaram a unidade de Guaíba ao status de uma das mais sustentáveis do Brasil, com avanços significativos em gestão de resíduos, tratamento de efluentes e controle de emissões atmosféricas. Durante o período de obras, o projeto gerou 7,5 mil novos postos de trabalho.
Luis Felipe Gazitúa, presidente do Conselho das Empresas CMPC, destacou o papel das equipes envolvidas na conclusão do projeto. “Graças aos nossos incansáveis colaboradores conseguimos finalizar um projeto que é uma referência em sustentabilidade e consolida a unidade de Guaíba como uma das mais sustentáveis do Brasil”, afirmou.
O evento também contou com a presença de Paulo Hartung, presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), que reforçou o papel estratégico do setor de papel e celulose na economia brasileira. Em agosto, durante reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o setor anunciou investimentos de R$ 105 bilhões até 2028, com foco na abertura de novas fábricas, ampliação de plantas e melhoria da infraestrutura logística.
De acordo com dados da Ibá, o Brasil é o maior exportador mundial de celulose e o setor ocupa a sexta posição entre os maiores exportadores do país.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: