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BNDES aprova R$ 500 milhões para expansão de produtora de etanol de milho

O investimento sairá do Fundo Clima, que apoia projetos que contribuem para acelerar a transição energética e fomentar uma indústria verde no Brasil

Indústria de etanol de milho (Foto: Rick Wilking/Reuters)

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247 - O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anuncia nesta sexta-feira (13), segundo a Folha de S. Paulo, a aprovação de um financiamento de R$ 500 milhões para a FS, empresa do setor de etanol de milho com sede em Mato Grosso. O investimento, oriundo do Fundo Clima, será destinado à ampliação da capacidade produtiva da empresa, que já opera unidades em Lucas do Rio Verde, Sorriso e Primavera do Leste e planeja uma nova operação em Querência.

"A região de Querência tem capacidade de produção de milho bem consolidada e com muito potencial de crescimento", afirmou o CEO da FS, Rafael Abud, destacando a importância estratégica da localização para a logística de distribuição de produtos no estado e em outras regiões do país.

A FS tem atualmente capacidade para produzir cerca de 2,3 bilhões de litros de etanol por ano e conta com tecnologia para fabricar produtos de nutrição animal conhecidos como DDG. A empresa faz parte da estratégia nacional de transição energética, com o etanol de milho sendo visto como uma peça-chave para a descarbonização no Brasil.

José Luis Gordon, diretor do BNDES, enfatizou o papel fundamental do setor de biocombustíveis no abastecimento do país: "a descarbonização brasileira é um pilar do Plano Mais Produção [do governo federal] e tem no setor de biocombustíveis um potencial imenso."

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou a complementaridade entre o Novo PAC, a Nova Indústria Brasil e o Plano de Transformação Ecológica do governo: "esse projeto [financiamento da FS] é um exemplo da sinergia dessas três políticas públicas e da importância do BNDES, que tem sido um agente decisivo do crédito."

O Fundo Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e gerido pelo BNDES, possui R$ 10,4 bilhões para apoiar projetos do setor público, privado e do terceiro setor, contribuindo para acelerar a transição energética e fomentar uma indústria verde no Brasil.

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