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      China reafirma compromisso com transição verde global diante de barreiras impostas por países ocidentais

      Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores afirma que China lidera geração de empregos em energia limpa

      Guo Jiakun, porta-voz da chancelaria chinesa (Foto: Ministério das Relações Exteriores da China via CGTN)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – A China continuará a promover o desenvolvimento verde em escala global, mesmo diante da repressão exercida por alguns países contra tecnologias sustentáveis. A declaração foi feita pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Guo Jiakun, nesta quarta-feira (2), em resposta a questionamentos sobre a contribuição do país ao setor de energia renovável. As informações são do Global Times.

      Segundo Guo, a escolha da China por um modelo de desenvolvimento verde e de baixo carbono é uma exigência interna para impulsionar um crescimento econômico de alta qualidade. "Essa abordagem também injeta novo impulso na resposta global às mudanças climáticas e no avanço do desenvolvimento sustentável", afirmou o porta-voz.

      China lidera produção e empregos em energia limpa

      Dados divulgados por Guo revelam a dimensão da liderança chinesa no setor: em 2024, quatro em cada dez quilowatts-hora de eletricidade gerados no país vieram de fontes de energia limpa. Além disso, como maior exportadora mundial de tecnologias sustentáveis, a China foi responsável por 46% dos empregos criados no setor de energia renovável em todo o mundo.

      A influência chinesa no barateamento das tecnologias também foi destacada. Com base em dados da Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA), Guo ressaltou que o custo médio por quilowatt-hora em projetos eólicos caiu mais de 60% na última década, enquanto os projetos fotovoltaicos ficaram mais de 80% mais baratos — avanços atribuídos, em grande parte, à produção e inovação da China.

      Cooperação regional e economia azul

      O porta-voz destacou ainda os esforços da China em promover o desenvolvimento sustentável junto a países vizinhos. Exemplos disso são as parcerias em energia limpa com Vietnã e Tailândia, além da assinatura de acordos de cooperação na chamada economia azul com países como a Indonésia. O objetivo, segundo Guo, é "construir um mundo limpo e belo com responsabilidade compartilhada entre as nações".

      Denúncia de barreiras e apelo à cooperação internacional

      Apesar dos avanços, Guo denunciou que alguns países estão "reprimindo de forma irracional" o setor verde chinês, o que prejudica não apenas a China, mas também encarece o acesso às tecnologias sustentáveis por parte da comunidade internacional — em especial dos países em desenvolvimento. “Essas ações obstruem o desenvolvimento verde e de baixo carbono no mundo”, criticou.

      Guo concluiu com um apelo à cooperação: “A China continuará trabalhando com todas as partes para capacitar o desenvolvimento com iniciativas verdes e apoiar a colaboração em torno da economia azul. Também conclamamos todos os países a criarem condições favoráveis para a cooperação internacional no setor verde e a contribuírem positivamente nesse esforço coletivo.”

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