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    CNA reforça práticas sustentáveis no 2º Encontro de Mulheres do Agro Baiano

    Evento abordou os impactos das mudanças climáticas e as soluções do agro para continuar produzindo alimentos

    2º Encontro de Mulheres do Agro Baiano no e-Agro 2024 (Foto: cnabrasil.org.br/)

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    247 - A assessora de Sustentabilidade da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), Jordana Girardello, destacou a sustentabilidade da agropecuária brasileira durante o 2º Encontro de Mulheres do Agro Baiano, que reuniu mais de 450 participantes no e-Agro 2024, em Salvador, nesta sexta-feira (8).

    Jordana enfatizou o papel da tecnologia na produção agropecuária e a importância da disponibilidade de terra e água para garantir a segurança alimentar mundial, considerando o aumento populacional projetado para 2050 pela FAO. Ela também abordou os desafios das mudanças climáticas e as soluções aplicadas, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e a recuperação de áreas degradadas, ressaltando que o Brasil preserva 66,3% de sua vegetação nativa.

    Durante sua fala, Jordana mencionou que o Brasil dedica uma área equivalente à superfície de 48 países europeus à preservação, com 564 milhões de hectares protegidos, utilizando apenas 7,8% do solo com lavouras, o que resulta no "efeito poupa terra" – aumento da produtividade sem desmatamento. Ela destacou o compromisso do produtor rural com o Código Florestal e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), mas apontou entraves como a falta de estrutura nos órgãos estaduais de meio ambiente e problemas no Sistema de Cadastro (Sicar), que dificultam a regularização ambiental e afetam o acesso ao crédito rural.

    Jordana também destacou os projetos da CNA, como o RetifiCAR e o Pravaler, que visam facilitar a regularização ambiental das propriedades. Além disso, ela mencionou a participação da CNA na COP29, que acontecerá em Baku, Azerbaijão, onde serão discutidos temas como adaptação às mudanças climáticas e mercado de carbono. 

    "A CNA tem atuado junto ao Governo Federal para levar o posicionamento do agro brasileiro nas negociações internacionais e divulgar as práticas sustentáveis do agro para a comunidade internacional", disse Jordana, reforçando o papel da CNA em defender os interesses do produtor rural nas discussões globais sobre o clima.

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