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Governança corporativa e sustentabilidade: uma parceria essencial para o futuro das empresas

A interdependência entre gestão responsável e práticas sustentáveis como chave para o sucesso a longo prazo das empresas

Mentoria empresarial (Foto: Gerada por IA/Dall-E)

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247 - A integração entre governança corporativa e sustentabilidade se torna prioridade no cenário empresarial. Mas o que exatamente significa governança corporativa? Em essência, trata-se de um conjunto de diretrizes, políticas e condutas que orientam a administração de uma empresa. Essas diretrizes vão além da mera busca por lucros, incluindo a mitigação de impactos negativos e a ampliação de efeitos positivos para todos os stakeholders, como colaboradores, investidores, clientes, fornecedores e a comunidade.

Para Beatriz Machnick que é mestre em governança e sustentabilidade, CEO e sócia-fundadora da BM Consultoria em Precificação e Finanças, “a governança corporativa visa promover um ambiente de negócios onde a ética e a responsabilidade social estejam no centro da tomada de decisões. Isso implica que a empresa deve operar de maneira a não prejudicar nenhum dos grupos envolvidos, buscando sempre um equilíbrio entre o resultado financeiro e o bem-estar coletivo”, explica.

Sustentabilidade: um conceito amplo - Por sua vez, a sustentabilidade é frequentemente associada apenas a questões ambientais, mas sua abrangência é muito maior. Ela se relaciona à busca por um desenvolvimento equilibrado, que considere as dimensões sociais e econômicas. Beatriz Machnick esclarece que “a sustentabilidade defende que as ações de uma organização não devem ter repercussões negativas, sejam elas de natureza financeira ou social. Cada decisão deve levar em conta a viabilidade e a justiça, assegurando que ninguém, especialmente os mais vulneráveis, sofra consequências adversas. Um exemplo claro é o impacto ambiental, que geralmente atinge primeiro as comunidades menos favorecidas. Da mesma forma, práticas de negócios prejudiciais podem exacerbar a desigualdade social, comprometendo o equilíbrio econômico e social,” ressalta Machnick.

 A interconexão entre governança corporativa e sustentabilidade - Governança corporativa e sustentabilidade são interdependentes, pois ambos os conceitos buscam promover a responsabilidade e o bem-estar do ambiente em que a empresa está inserida. A governança corporativa atua como um pilar fundamental para assegurar a sustentabilidade, requerendo ações que estejam alinhadas com as necessidades sociais, econômicas e ambientais.

Para que a sustentabilidade se concretize, é necessário que as empresas adotem uma postura proativa, implementando estratégias que não apenas evitem danos, mas que também promovam melhorias em diversas esferas. O foco deve estar em uma gestão ética e responsável, onde a busca por resultados financeiros não se sobreponha aos interesses coletivos.

Benefícios da integração - Beatriz Machnick reforça que “a adoção dos princípios de governança corporativa e sustentabilidade não implica em renunciar à lucratividade. Pelo contrário, é possível encontrar um equilíbrio que permita o crescimento econômico aliado ao respeito pelos direitos sociais e ambientais. Este modelo de gestão responsável pode, a longo prazo, se traduzir em vantagens competitivas significativas. Empresas que incorporam esses valores não apenas contribuem para um mundo melhor, mas também se posicionam de maneira mais robusta no mercado, destacando-se pela sua responsabilidade social e compromisso ético”, explica a especialista em finanças.

Como implementar na prática? - Para que a governança corporativa e a sustentabilidade sejam efetivamente aplicadas, as empresas precisam adotar práticas que considerem as esferas financeira, social e ambiental. Essa abordagem integrada possibilita que, além de obter lucros, a organização alcance ganhos intangíveis que a diferenciam no mercado.

 Para Beatriz Machnick “é fundamental que os líderes empresariais reflitam sobre suas estratégias e decisões, sempre visando um ambiente de negócios mais equilibrado e sustentável. A união desses dois conceitos não só promove um desenvolvimento mais justo e sustentável, mas também garante a perenidade e o sucesso das organizações em um mundo em constante mudança”, finaliza Machnick.

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