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    Leilão de energia ampliará capacidade do setor elétrico, com foco em renováveis

    Governo promove megaleilão para fortalecer a infraestrutura energética com hidrelétricas, gás e biocombustíveis

    Alexandre Silveira (Foto: TAUAN ALENCAR (DIVULGAÇÃO/MME))
    Redação Brasil 247 avatar
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    247 – O Ministério de Minas e Energia anunciou, por meio do ministro Alexandre Silveira, a aprovação da portaria que autoriza o aguardado leilão de reserva de capacidade, conforme divulgado inicialmente pela coluna Painel S.A. A publicação oficial está prevista para o Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 2 de janeiro de 2025, com o leilão marcado para junho deste ano.

    O leilão será restrito a hidrelétricas e usinas movidas a gás e biocombustíveis, excluindo geradoras a diesel e carvão. Durante um seminário em Belém, no final de novembro de 2024, Silveira havia indicado que a portaria seria emitida até o final do ano passado, mas atrasos nas diretrizes resultaram na nova data.

    Marisete Pereira, presidente da Abrage, destacou: “Será uma grande oportunidade de adicionar potência ao sistema com recursos de menor valor para o consumidor.” Ela explicou que o leilão permitirá um aumento de 7,5 GW com novas turbinas e 11 GW através da modernização de equipamentos nas usinas existentes. “Será um bom reforço para dar conta das projeções de aumento da rampa de consumo que, até 2028, deve passar de 38 GW para 58 GW entre 16h e 20h.”

    Dados do Operador Nacional do Sistema (ONS) indicam que o governo precisará contratar energia equivalente ao consumo de Portugal apenas para atender à rampa de consumo. A estratégia inclui ampliar a capacidade das hidrelétricas existentes e destinar mais energia para termelétricas a gás e biocombustíveis. Empresas como Copel e Cesp estão entre as que buscam expandir sua capacidade instalada sem a necessidade de novas usinas.

    Parques movidos a biocombustíveis, como etanol e biodiesel, terão cotas de energia reservadas, com contratos de 15 anos para novas usinas e sete anos para as existentes, desde que ofereçam tarifas mais competitivas. As entregas de energia iniciarão em setembro de 2025 e se estenderão até julho de 2030.

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