Ministro de Minas e Energia defende governança global para minerais críticos na transição energética
Alexandre Silveira destacou, em evento na Arábia Saudita, o papel do Brasil na liderança de uma economia verde e inclusiva
247 - A Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será sediada no Brasil neste ano, promete ser uma oportunidade histórica para impulsionar a criação de uma governança global voltada para a racionalização dos minerais críticos na transição energética. A avaliação foi feita pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante sua participação no painel “Segurança do Fornecimento de Materiais Críticos” do Future Minerals Forum, realizado nesta quarta-feira (15/1), em Riade, na Arábia Saudita.
“Não vamos resolver problemas comuns sem soluções comuns. A transição energética é um fato, a nova economia é uma realidade, a economia verde. Mas nós temos que fêzê-la de forma equilibrada, justa e inclusiva”, afirmou Silveira, destacando a necessidade de se promover a sustentabilidade em conjunto com o desenvolvimento econômico e a inclusão social. Segundo ele, discutir modelos de exploração mineral é essencial para garantir que sejam realizados de maneira adequada, fortalecendo organismos internacionais e contribuindo para o cumprimento dos compromissos globais de descarbonização.
O ministro também enfatizou a importância da troca de experiências e da cooperação entre os países, apontando que o Brasil tem avançado nesse aspecto em colaboração com a Arábia Saudita. “O Brasil faz a sua parte, seja pela pluralidade energética, pelos seus potenciais naturais, ou pelas suas políticas públicas que temos avançado de forma acelerada, tanto na geração quanto na transmissão de energia”, disse ele.
Silveira destacou ainda que o Brasil é um país privilegiado por dispor de todas as fontes de energia e minerais críticos necessários para a transição energética. Contudo, ele alertou para a necessidade de garantir que a cadeia de fornecimento desses recursos seja segura, eficiente e racionalizada. “Por isso, é essencial discutir uma governança global que permita uma transição de forma equilibrada, respeitando a soberania dos países e as diversas fontes energéticas”, concluiu.
O Future Minerals Forum reuniu as principais empresas globais de mineração e especialistas para debater o futuro do setor e sua contribuição para a transição energética. A participação do Brasil, representado por Silveira, reforça o protagonismo do país no cenário internacional, especialmente em um momento em que as questões climáticas e ambientais ganham ainda mais relevância.
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