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    'A gente não pode olhar a fotografia sem ver o filme. E o filme é positivo', diz Padilha sobre queda na aprovação do governo

    "A gente tem que olhar essa fotografia com cuidado, com atenção, não negar que ela existe, mas sem perder o filme como um todo", afirmou o ministro

    Alexandre Padilha (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    247 - O ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha (PT), afirmou nesta segunda-feira (18), data em que o presidente Lula (PT) realiza a primeira reunião ministerial de 2024, que a queda na aprovação do governo - evidenciada por pesquisas de opinião - não pode ofuscar os avanços obtidos ao longo de 2023. "A gente tem experiência de ter governado o país em outros momentos. A gente não pode olhar a fotografia sem ver o filme". 

    "O filme é de um governo que reduziu o desemprego, que alcançou taxas de crescimento que ninguém achava que ia ter, controlou a inflação, que recriou o ambiente econômico no país, de segurança para investimentos, reposicionou o país no mundo, salvou a democracia, junto com a imprensa, com o Congresso, com a sociedade, recriou as políticas sociais, tem uma postura diferente, não negacionista, como tinha o governo anterior, em relação a vários problemas e desafios que o Brasil tem. Acabou de sair um dado muito importante sobre a redução do desmatamento na Amazônia, a maior redução dos últimos seis anos. Então tem um filme muito positivo. E tem a fotografia do momento, que não pode ser negligenciada, dessas pesquisas, que mostra uma oscilação em alguns segmentos, que são segmentos importantes, que deram a vitória para o presidente, regiões de que deram a vitória para o presidente Lula, outros segmentos que a gente tinha ampliado o diálogo no ano passado e agora tem uma redução. Então a gente tem que olhar essa fotografia com cuidado, com atenção, não negar que ela existe, mas sem perder o filme como um todo. Então na reunião de hoje com o presidente ele recupera o filme, recupera os avanços que foram conquistados, vai cobrar e apoiar os municípios para que os avanços cheguem nas pessoas, mas sem perder a noção desse filme que é muito positivo", avaliou o ministro em entrevista à GloboNews.

    Segundo Padilha, na reunião desta segunda o presidente visa "ter uma visão global do governo". "Ano passado foi o ano de semear, aprovamos o que tínhamos que aprovar no Congresso, recriamos os programas sociais. Esse ano é o ano de colher. O presidente Lula quer muito ter um diagnóstico mais concreto do que foi anunciado no ano passado e está chegando à população. Ele é um presidente que cobra. Tem uma postura dele de querer saber se aquilo que foi anunciado está chegando [para a população] ou não".

    Para o ministro, a queda na aprovação do governo está relacionada ao impacto que as medidas do governo estão - ou não - causando na população. "Uma questão central é ver em que medida aquilo que nós conseguimos aprovar no ano passado está chegando nas pessoas. O foco nosso tem que ser em que medida aquilo que foi anunciado já chega nas pessoas, já está mudando a vida das pessoas, o que precisa fazer para que chegue ainda mais".

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