Abalado, Bolsonaro chama de "cartinha" manifesto pela democracia que já reúne mais de 700 mil apoiadores
Novo ataque de Bolsonaro contra o manifesto foi feito durante um culto promovido pela bancada evangélica do Congresso
247 - Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar a “Carta aos Brasileiros e Brasileiras em Defesa do Estado Democrático de Direito”, que já reúne cerca 700 mil assinaturas e pode virar uma marcha pela democracia, chamou o documento de “cartinha” e afirmou “pedir a Deus que o povo não sinta as dores do comunismo". As declarações de Bolsonaro foram feitas nesta quarta-feira (3) em um culto promovido pela bancada evangélica do Congresso, uma de suas bases de apoio.
"Nenhum de vocês que assinaram cartinhas por aí se manifestaram naquele momento", disse Bolsonaro em referência às medidas de isolamento social adotadas por governadores e prefeitos para conter o avanço da pandemia de Covid-19 no Brasil. "Vocês todos sentiram um pouco do que é ditadura", completou, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo. Bolsonaro, contudo, é um defensor contumaz da ditadura militar instalada no país em 1964, que prendeu, torturou e matou milhares de brasileiros ao longo de 21 anos.
No evento, Bolsonaro demonstrou receio de perder a eleição para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que tem a “missão” de evitar o "comunismo" no Brasil. "Tenho o hábito de todo dia, quando me levanto, me concentro, agradeço pela missão, mas peço a Deus que meu povo, nosso povo, não sinta as dores do comunismo". "Nós somos a maioria, nós somos do bem, e tenho certeza que venceremos essa batalha", emendou.
No discurso, ele também voltou a disparar fake news contra a esquerda ao afirmar que os adversários querem impor a ideologia de gênero e sexualizar crianças "de cinco, seis anos".
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