Acusado de assédio sexual, presidente da Caixa também já foi denunciado por assédio moral
Denúncias mencionam, entre outros, "cultura autoritária e assediante" e "cobranças excessivas por metas e comportamentos abusivos" por parte de Pedro Guimarães
247 - Sob denúncias de assédio sexual, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, também já foi acusado de ter praticado assédio moral contra funcionários da instituição. A informação é da coluna do Lauro Jardim no jornal O Globo.
No final de 2021, Guimarães foi notificado pela Procuradoria do Trabalho para não submeter funcionários a "situações de constrangimento." Durante evento da Caixa em Atibaia-SP, o presidente havia obrigado empregados a fazerem flexões e dar estrelas, o que lhe rendeu ao menos duas representações e uma apuração para averiguar sua conduta.
As procuradorias do Trabalho de São Paulo e do Distrito Federal receberam notícias de fato pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), e chegaram a abrir procedimento para investigar o comportamento do presidente. No entanto, tudo foi arquivado.
O mesmo ocorreu com uma representação protocolada em dezembro, no Ministério Público Federal, pela deputada federal Erika Kokay (PT). Ela mencionou “inequívoca adoção de uma cultura autoritária e assediante, baseada no assédio moral, no achincalhamento, no constrangimento e na humilhação dos empregados públicos.”
Já o Sindicato dos Bancários de São Paulo também denunciou Guimarães por assédio moral em 2020, por, entre outros, "cobranças excessivas por metas e comportamentos abusivos", ainda segundo a coluna do Lauro Jardim.
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