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    “Agora falta prender o Bolsonaro", diz Rogério Correia

    Deputado do PT de Minas Gerais afirma que Braga Netto era o principal articulador militar do golpe

    (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Mario Agra / Câmara dos Deputados )
    Redação Brasil 247 avatar
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    247 – A prisão do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice-presidente na chapa derrotada de 2022, foi recebida como um avanço na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado de 2022. Na manhã deste sábado (14), Braga Netto foi detido pela Polícia Federal em sua residência no Rio de Janeiro e permanece sob custódia no Comando Militar do Leste, enquanto as apurações continuam.

    O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) comentou o episódio, destacando a relevância do caso: “Agora falta prender o Bolsonaro. Braga Netto era o principal articulador militar do golpe”. Segundo Correia, a prisão do general evidencia seu papel central nas movimentações golpistas que ocorreram após a eleição presidencial.

    Correia também criticou a postura do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao longo das investigações: “Tentamos ouvir Braga Netto na CPI, mas isso foi impedido pelo presidente Arthur Lira”. Para o parlamentar mineiro, a operação da Polícia Federal representa um marco, pois “acharam o batom na cueca do Braga Netto”, o que, segundo ele, “abre o caminho para a prisão do Bolsonaro”.

    A operação que levou à prisão do general foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e incluiu dois mandados de busca e apreensão, além de uma medida cautelar diversa da prisão. A Polícia Federal informou que os mandados visam impedir a obstrução de provas e evitar a continuidade das ações ilícitas relacionadas ao golpe.

    Braga Netto é apontado como peça-chave na articulação militar para sustentar o projeto golpista liderado por Jair Bolsonaro. Para Rogério Correia e outros líderes do campo democrático, a prisão do ex-ministro é um passo importante, mas insuficiente, sem que o ex-presidente também seja responsabilizado pelos crimes cometidos contra a democracia brasileira. As investigações seguem em curso, e a expectativa é de que novos desdobramentos possam atingir outros envolvidos no esquema. Para Correia, o recado é claro: "Bolsonaro será o próximo". Assista:

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