"Agora podemos garantir que o juiz Appio foi vítima de uma fraude", diz Pedro Serrano à TV 247
Jurista comentou a perícia que demonstra que o áudio entregue ao TRF-4 pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro foi forjado
247 – O jurista Pedro Serrano, que é também advogado do juiz Eduardo Appio, concedeu uma entrevista aos jornalistas Leonardo Attuch e Leonardo Stoppa, no programa Leo ao Quadrado desta segunda-feira, em que comentou a perícia do professor Pablo Arantes, da Universidade Federal de São Carlos, que demonstrou que a voz do áudio entregue pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro ao TRF-4 para afastá-lo da magistratura foi forjado. "Agora podemos garantir que o juiz Appio foi vítima de uma fraude", disse ele. "A perícia deixa claro que é zero a possibilidade de que a voz seja do juiz Appio".
Questionado sobre por que Appio não negou o áudio no dia em que foi divulgado, ele afirmou que esta foi a estratégia da defesa. "Eu o orientei", diz Serrano. Ele afirma que era necessário ter antes a perícia para que a verdade pudesse se impor de forma incontestável.
Serrano também denunciou a violência de Moro e do TRF-4 contra Appio. "Nunca se afastou um juiz dessa forma. Moro estava com medo das investigações que Appio estava mandando abrir. Se Appio não voltar, será o maior ataque à jurisdição da nossa história. Afastaram ele do cargo de juiz sem que pudesse se defender", diz Serrano. "Há uma operação-abafa na justiça do Sul do País. E quem comandou tudo isso foi o ex-juiz Moro", acrescenta.
O caso Tony Garcia – Serrano também falou sobre a entrevista do empresário Tony Garcia à TV 247, em que ele diz que foi coagido por Moro a forjar provas contra adversários políticos. "As acusações de Tony Garcia são muito graves e precisam ser apuradas. Se ele é bandido, como diz o ex-juiz Moro, por que não investigar?", questiona Serrano. O jurista também afirma que o caso do juiz Appio não pode seguir no TRF-4. "Estamos pedindo que o caso do juiz Appio saia do TRF-4 e vá para o Conselho Nacional de Justiça", diz Serrano. "Até porque ele estava investigando eventuais crimes cometidos por agentes do Poder Judiciário". Assista:
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