Alberto Youssef reúne provas contra Moro e tenta no STF anular sua delação na Lava Jato
Ex-doleiro está solicitando ao ministro Dias Toffoli que o STF assuma a investigação sobre a conduta do ex-juiz suspeito Sergio Moro no caso do grampo da PF encontrado em sua cela
247 - Após a anulação do acordo de leniência da Odebrecht, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), se depara com outra decisão crucial envolvendo a Operação Lava Jato. Segundo a coluna Radar, da revista Veja, o ex-doleiro Alberto Youssef tem provas contra o ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil) que podem levar à anulação da sua delação premiada, considerada uma das mais importantes no âmbito da força-tarefa. >>> Toffoli anula todas as provas obtidas a partir do acordo de leniência da Odebrecht no maior revés da Lava Jato
“O ex-operador de propinas na diretoria de Abastecimento da Petrobrás elaborou um inventário de atos de Moro que teriam contribuído para acobertar o escândalo do grampo clandestino encontrado na carceragem da Polícia Federal de Curitiba logo no início da Lava Jato”, destaca a reportagem. >>> "Um dos maiores erros judiciários da história do país", diz Toffoli sobre prisão de Lula em decisão
Segundo Youssef, a suposta "ingerência" de Moro na investigação desse grampo teria sido crucial para abafar o caso e impedir que a Lava Jato fosse prejudicada pelo uso de métodos ilegais ainda em sua fase inicial, antes de alcançar figuras de destaque envolvidas em casos de corrupção na estatal. >>> Após Toffoli anular provas do acordo de leniência da Odebrecht, MP pede que TCU reabilite empresas punidas pela Lava Jato
Ainda conforme a reportagem, o ex-doleiro está solicitando ao ministro Toffoli, em uma representação que será protocolada nesta sexta-feira (15), que o STF assuma a investigação sobre a conduta de Moro no caso do grampo da PF. >>> Toffoli vai manter sua decisão histórica que enterrou a Lava Jato
Se for comprovada a ilegalidade, isso poderia levar à revisão e possível anulação da delação de Youssef, colocando-a na mesma categoria de questionamento que o acordo da Odebrecht.
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