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    Alckmin nega que ida à China seja para Brasil aderir à Nova Rota da Seda, mas diz que tema "faz parte da pauta"

    Autoridades do gigante asiático reiteram desejo para que o Brasil se una ao projeto

    Geraldo Alckmin (Foto: Reuters/Adriano Machado)

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    247 - O vice-presidente Geraldo Alckmin desmentiu, nesta terça-feira (4), que sua visita a Pequim tenha como objetivo concluir a adesão do Brasil à "Nova Rota da Seda", um ambicioso projeto de infraestrutura liderado pelo governo chinês, informa o jornal O Globo. De acordo com o vice-presidente brasileiro, ainda não há uma decisão governamental a respeito.

    "Esse é um tema que faz parte do debate, da pauta, da discussão", limitou-se a dizer sobre o assunto quando perguntado pelo jornal.

    Desde seu lançamento em 2013, a iniciativa do Cinturão e Rota já conta com a adesão de 151 países, de acordo com monitoramento da Universidade Fudan, em Xangai. Na América do Sul, Brasil, Colômbia e Paraguai são os únicos que ainda não aderiram.

    Antes da chegada de Alckmin a Pequim, autoridades chinesas reiteraram o desejo de que o Brasil se una ao projeto durante um evento sobre agricultura que contou com a participação dos ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome). "Sim, queremos muito", afirmou Liu Jianchao, ministro do departamento internacional do Partido Comunista da China.

    Alckmin iniciou sua viagem ao exterior no último domingo (2), com destino inicial à Arábia Saudita e, depois, à China. A missão brasileira, composta por ministros e empresários, tem como objetivo fortalecer a cooperação em diversas áreas e abrir mercados para produtos brasileiros. O ponto alto da agenda será a sétima reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), que ocorrerá na próxima quinta-feira, 6 de junho. Este instrumento de negociação entre Brasil e China foi criado em 2004, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Segundo o ministério chefiado por Alckmin, a agenda também inclui encontros, seminários e negociações nas áreas de indústria, infraestrutura, comércio e investimentos, seguindo o desdobramento das visitas oficiais de Lula à China e à Arábia Saudita em 2023. Em Pequim, um fórum empresarial organizado pelo MDIC, ApexBrasil, Itamaraty, Ministério do Comércio da China (MOFCOM) e Conselho Chinês para a Promoção de Investimentos Internacionais (CCIIP) reunirá 400 empresários brasileiros e chineses para debater parcerias e celebrar os 50 anos de relações bilaterais.

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