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    Após derrota de Marçal, Zambelli promove novos ataques à democracia e questiona urnas eletrônicas

    Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a extremista disse que o tema precisa ser pautado com urgência

    Carla Zambelli. Foto: Pablo Valadares / Agência Câmara

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    247 - Na noite de domingo (6), logo após o resultado das urnas que excluíram Marçal do segundo turno por uma diferença de apenas 56 mil votos, Carla Zambelli publicou uma série de declarações nas redes sociais questionando a confiabilidade das urnas eletrônicas, em novos ataques à democracia. Ela prometeu retomar a discussão na Câmara dos Deputados.

    Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a extremista disse que o tema precisa ser pautado com urgência. “Eu queria prometer para vocês que, a partir da eleição do próximo presidente da Câmara, a gente vai iniciar a coleta de assinaturas de um novo projeto de urna eletrônica com o voto impresso ao lado, assim como é na Argentina e em vários países. E digo para vocês: a gente vai precisar de um presidente nosso, um presidente da Câmara que queira pautar isso”, declarou.

    Agressões recorrentes à democracia - Vale relembrar que o hacker da Vaza Jato, Walter Delgatti Neto, disse em depoimento que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) lhe pediu para invadir as urnas eletrônicas ou a conta de e-mail e o telefone do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. Delgatti contou que foi abordado por Zambelli em setembro de 2022, num encontro entre os dois na Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo, quando as pesquisas mostravam Lula (PT) à frente de Jair Bolsonaro (PL) na corrida eleitoral.

    Delgatti ainda afirmou no depoimento, que foi ideia dele criar uma ordem de prisão falsa contra Moraes para 'compensar' a ausência de 'informações comprometedoras' contra o magistrado,  já que Zambelli, segundo ele, queria alguma coisa que pudesse demonstrar a fragilidade da Justiça brasileira.

    Desde então, a deputada e sua defesa têm se envolvido em uma série de adiamentos relacionados ao caso da invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), destaca Ricardo Noblat, do Metrópoles.

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