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    Aras abre apuração para avaliar “eventual crime de apologia ao nazismo” por Kataguiri e Monark

    Procurador-geral da República abriu apuração após comentário do âncora do Flow Podcast em defesa da existência de um partido nazista

    Augusta Aras, Kim Kataguiri e Monark (Foto: ABr | Reprodução)

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    247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, abriu apuração para avaliar “eventual crime de apologia ao nazismo” cometidos pelo deputado federal Kataguiri (Podemos-SP) e por Bruno Aiub, conhecido como Monark, apresentador do Flow Podcast. 

    A ação do PGR ocorre após episódio em que o apresentador do Flow defendeu a legalidade de um partido nazista no Brasil, e Kim concordou. A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), também presente no programa, criticou.

    Caso se conclua que houve algum tipo de crime na fala do deputado e do apresentador, a PGR poderá denunciálos - ao STF, no caso de Kataguiri, e à Justiça de São Paulo, no caso de Monark.

    O Flow perdeu patrocinadores após o episódio e os direitos de transmitir 16 jogos do Campeonato Carioca. Entrevistados também cancelaram participações futuras ao programa. Monark, apesar de sócio do podcast, foi afastado.

    Moraes e Gilmar Mendes

    Os ministros do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes comentaram o episódio. Moraes classificou a declaração de Monark como “abominável e criminosa apologia ao nazismo”. "Qualquer apologia ao nazismo é criminosa, execrável e obscena”, complementou Gilmar Mendes em suas redes sociais.

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