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BNDES financia ações de resposta a desastres climáticos, governo digital e IA do município do Rio

A iniciativa contribui para se conseguir atingir os objetivos de diferentes políticas públicas federais

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Foto: Reuteres/Sergio Moraes)

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Por Denise Assis, 247 - Um projeto financiado pelo BNDES e anunciado hoje (27/05) eleva o Centro de Operações e Resiliência (COR) da cidade do Rio à posição de fronteira tecnológica e contribui para melhorar serviços públicos, planejamento e resposta em contexto de crise e desastres climáticos. O equipamento, que já é referência internacional em centro de operação para resiliência urbana, poderá ser reproduzido em outras cidades brasileiras.

A iniciativa contribui para se conseguir atingir os objetivos de diferentes políticas públicas federais, como a Carta Brasileira para Cidades Inteligentes; a Política Nacional de Modernização do Estado (Moderniza Brasil); a Estratégia de Governo Digital (EGD); e a Contribuição Nacionalmente Determinada (iNDC - Compromisso de redução de emissões de gases de efeito estufa).

O financiamento aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é no valor de R$ 117 milhões e se destina a ações de resposta a desastres, governo digital e gestão urbana inteligente com uso de inteligência artificial (IA) do Município do Rio de Janeiro. O apoio do Banco corresponde a 90% do investimento total do projeto, que é de R$ 130 milhões.

O anúncio do apoio do BNDES à prefeitura carioca foi feito pelo presidente do Banco, Aloizio Mercadante, nesta segunda-feira, 27, em evento de lançamento do documento “Prática Recomendada ABNT PR 1021 - Centro de Operações de Cidade — Implementação”, que estabelece diretrizes para a criação de centros de operações de cidades. As normas visam reduzir a complexidade da gestão, aumentar a eficiência e aprimorar a tomada de decisões pelos órgãos públicos em cenários que possam causar riscos ou danos às regiões monitoradas pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Participaram do encontro, no Centro de Operações e Resiliência (COR Rio), o prefeito Eduardo Paes, o chefe-executivo do COR, Marcus Belchior, e o presidente da ABNT, Mário Wiliam Esper.

Os recursos do Banco, por meio da linha BNDES PMAT, serão aplicados em quatro eixos principais: Administração Fazendária, Infraestrutura de TI e de Conectividade, Governo Digital e Cidade Inteligente.

Entre as entregas previstas, estão o plano de transformação digital dos órgãos municipais; uma nova plataforma integrada de governo digital da cidade; um plano diretor de tecnologias da cidade inteligente; a otimização semafórica (telegestão e sensores); o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) no Centro de Operações e Resiliência (COR Rio) com a criação do chamado “gêmeo digital” da cidade - uma representação virtual de cenários urbanos reais para o enfrentamento de crises e desenvolvimento de políticas públicas em territórios de vulnerabilidade climática.

Pelo caráter de gestão integrada e de serviços digitais do projeto, estima-se que, até 2028, sejam gerados benefícios para toda a população do município, especialmente para populações vulneráveis, vivendo em áreas de risco de enchentes ou deslizamentos.

“Estamos abrindo um capítulo promissor: levar a experiência do COR para outras grandes cidades do país. O BNDES pretende transformar em um projeto que possamos financiar para que a gente se antecipar às tragédias”, disse o presidente do BNDES. Segundo ele, serão investidos R$ 29 milhões no COR e R$ 5 milhões para uma rede de semáforos inteligentes, “o que reduzirá a emissão de gases estufas, além de melhorar a qualidade de vida com as pessoas chegando mais cedo em casa”.

Para Eduardo Paes, a presença do BNDES no Rio de Janeiro é motivo de orgulho. “Lá a gente tem quadros muito qualificados. Não são poucas as parcerias da prefeitura com os técnicos do Banco na formulação de políticas públicas. O BNDES é o nosso grande parceiro na revitalização do Centro do Rio de Janeiro, por exemplo”.

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