BNDES perdoa dívida do grupo Collor de Mello e salva empresas da falência
Banco aprovou perdão de 70% da dívida de R$ 14,4 milhões. Decisão vai afetar diretamente ex-funcionários das empresas, que terão indenizações limitadas a 10 salários mínimos
247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um dos credores da Organização Arnon de Melo (OAM), grupo da família Collor de Mello em Alagoas, votou a favor do plano de recuperação judicial das empresas que compõem o grupo.
Em votação realizada nesta quarta-feira (13) de forma virtual, o BNDES (maior credor do grupo) aprovou o perdão de 70% da dívida de R$ 14,4 milhões, dar 12 meses de carência e parcelar o débito em 126 meses (o maior prazo entre todos os credores), denuncia o jornalista Carlos Madeiro do UOL.
O voto do banco, por ter mais da metade do crédito de grandes empresas da recuperação, foi decisivo para a aprovação do plano.
A decisão vai afetar diretamente os ex-funcionários da OAM, que terão suas indenizações limitadas a 10 salários mínimos (R$ 12.120), o que não corresponde a 2% do débito, em alguns casos. “Há pessoas que trabalharam 30 anos nas empresas sem receber direitos na OAM”, escreveu o jornalista.
As empresas do grupo estão em recuperação judicial desde 2019, e o plano apresentado negociou um débito de mais de 500 credores e R$ 64 milhões a fornecedores e trabalhadores.
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