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    Bolsonaro defende sua “autoridade” de negar vacina ao povo brasileiro

    Em entrevista, Jair Bolsonaro voltou a dizer que a compra da vacina chinesa está descartada e também atacou Doria, afirmando que o governador tentou "tirar um proveito político" do acordo com o Ministério da Saúde sobre a CoronaVac

    Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR | GOVSP)

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    247 - Jair Bolsonaro afirmou a jornalistas em Iperó, São Paulo, nesta quarta-feira (21) que tem "autoridade" para decidir qual vacina contra a Covid-19 o governo federal irá adquirir, negando a vacina chinesa, a CoronaVac, promissora, e o acordo de intenção compra firmado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (20).

    "Já mandei cancelar, o presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade. Até porque (o Brasil) estaria comprando uma vacina que ninguém está interessado por ela, a não ser nós", disse Bolsonaro em entrevista à CNN Brasil.

    Bolsonaro também atacou o governador de São Paulo, João Doria, que, segundo ele, tentou utilizar o acordo com o Ministério da Saúde como palanque político. "Uma pessoa tentou tirar um proveito político em cima disso, ele tinha uma audiência marcada para hoje com o ministro [da Saúde, Eduardo] Pazuello. Ele [o ministro] passou mal, acho que está baixado no hospital ainda, e depois o Pazuello fez uma videoconferência com alguns governadores onde o Doria entrou no circuito. E o Doria, acabando a videoconferência, correu para a imprensa para falar que ele havia assinado um protocolo para a aquisição de vacina chinesa, essas são as palavras dele".

    "Parece que é a última cartada dele na busca de popularidade ou para retratar tudo aquilo que ele perdeu durante a pandemia", completou.

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