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    Bolsonaro distorce fala de Merkel e cita decisão alemã de suspender lockdown

    De acordo com Jair Bolsonaro, "Angela Merkel - ia ter o lockdown rigoroso lá - e ela cancelou e pediu desculpas. Ela falou lá, segundo a imprensa, que os efeitos de fechar tudo é muito mais grave que os efeitos do vírus. Palavras dela". Na verdade, a alemã disse que a suspensão das medidas restritivas seria consequência do curto período para implementação

    Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, durante reunião semanal do gabinete em Berlim (Foto: Kay Nietfeld/Pool via REUTERS)
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    247 - Jair Bolsonaro resolveu parafrasear uma decisão da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, de suspender a adoção do lockdown no País e voltou a manifestar um discurso contra restrições severas, mesmo com o Brasil batendo recorde de casos de Covid-19. De acordo com Bolsonaro, "Angela Merkel - ia ter o lockdown rigoroso lá - e ela cancelou e pediu desculpas. Ela falou lá, segundo a imprensa, que os efeitos de fechar tudo é muito mais grave que os efeitos do vírus. Palavras dela".

    Não foi o que a chanceler afirmou. Conforme relato da rede alemã Deutsche Welle de rádio e TV, a suspensão das medidas restritivas acontece em razão do curto período para implementação. 

    "A ideia foi um erro. Havia boas razões para optar por ela, mas ela não pode ser implementada suficientemente bem nesse curto período de tempo", disse Merkel. "Esse erro é somente meu. Lamento profundamente e peço desculpas a todos os cidadãos", acrescentou.

    Bolsonaro afirmou que, "nos próximos três meses, a gente vai começar a produzir vacina". Segundo ele, "o governo está funcionando, mas isso não aparece. Só aparece um assunto aí", em referência à Covid-19.

    Nessa quarta-feira (24), o Brasil bateu a marca dos 300 mil mortos por coronavírus. Nesta quinta (25), o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o número de mortes por Covid-19 no Brasil "ultrapassou o limite do bom senso".

    Atualmente, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking global de casos de coronavírus (12,2 milhões) e de mortes (301 mil). Os Estados Unidos ocupam a primeira posição colocação nas duas estatísticas (30,7 milhões de infectados) e (558 mil de mortes). 

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