Bolsonaro diz que "exagerou" ao falar que botava a cara no fogo por Milton Ribeiro
No entanto, ele afirmou que “bota a mão no fogo” pelo ex-ministro de seu governo que foi preso na quarta-feira
247 - Jair Bolsonaro (PL), em transmissão ao vivo nesta quinta-feira, 23, minimizou a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro em operação da Polícia Federal que investiga corrupção da sua gestão no Ministério da Educação (MEC).
Ele classificou como injusta a prisão do ex-ministro. “Nem deveria ter sido preso”, afirmou Bolsonaro, alegando que faltou materialidade na decisão do juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal, responsável pela decisão.
“Eu falei lá atrás que botava a cara no fogo por ele. Eu exagerei, mas eu boto a mão no fogo pelo Milton. Assim como boto [a mão no fogo] por todos os meus ministros, porque eu conheço a vivência [deles] e dificilmente eles vão cometer um ato de corrupção”, disse.
“O juiz que decretou a prisão foi o mesmo que deu uma liminar para me multar em R$ 2 mil, cada vez que eu fosse flagrado na rua sem máscara. Houve outras ações, contra o secretário da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, inclusive. Daí você vai ver o processo [de Milton Ribeiro], o MPF em Brasília foi contra a prisão. Foi contra a prisão. Geralmente, o juiz segue esse entendimento. O MPF foi contra a prisão porque não tinha indício de prova [contra o ex-MEC]”, acrescentou.
“Hoje, o desembargador do TRF de Brasília [Ney Bello] concedeu uma liminar e o Milton vai responder [o processo] em liberdade. [Ele] Nem devia ter sido preso. Olha a maldade: tem a [prisão] preventiva e a temporária, né? [O juiz] Deu logo a preventiva; seria até a campanha. Quando acabasse, ele estaria em liberdade. Essa seria a ideia, caso não tivéssemos pessoas isentas que são a maioria das pessoas do Judiciário. Continuo acreditando no Milton. Se aparecer alguma coisa, [ele] que responda pelos seus atos”, declarou Bolsonaro.
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