Bolsonaro é mencionado mais de 500 vezes em relatório da PF sobre plano golpista
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, retirou o sigilo do documento nesta terça-feira
247 – O ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) foi mencionado mais de 500 vezes no relatório da Polícia Federal que levou ao indiciamento dele e de outras 36 pessoas no âmbito do inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado em 2022. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo do documento nesta terça-feira (26).
O relatório, com 884 páginas, registra o sobrenome "Bolsonaro" 535 vezes no texto, número que sobe para 658 quando as imagens anexadas são consideradas. Da mesma forma, o nome completo "Jair Bolsonaro" é citado 436 vezes no texto, aumentando para 643 ao levar em conta as imagens.
As investigações apontam que, a partir de 2019, no primeiro ano do mandato presidencial bolsonarista, o ex-mandatário teria liderado um grupo composto por militares e membros da administração federal para disseminar desinformação sobre o sistema eleitoral brasileiro. O objetivo seria criar uma base para justificar ações golpistas em caso de derrota nas eleições de 2022.
Segundo as autoridades, o plano de golpe de Estado envolvendo o ex-mandatário incluía ainda o assassinato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes.
Jair Bolsonaro foi indiciado por crimes como organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado, podendo enfrentar uma pena de até 28 anos de prisão, caso seja condenado.
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