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    Bolsonaro e Michelle pedem acesso a depoimentos dados à PF no caso das joias

    O casal, que ficou em silêncio, está entre os oito suspeitos que foram convocados a depor pela Polícia Federal, em Brasília e São Paulo

    Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e joias (Foto: ABR | Reprodução)

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    247 - A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, apresentou um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), buscando o acesso integral aos depoimentos prestados à Polícia Federal (PF) na quinta-feira (31) no âmbito do inquérito que investiga a alegada venda ilegal de joias recebidas por comitivas do governo Bolsonaro durante viagens oficiais. Na petição encaminhada ao ministro Moraes, divulgada pelo g1, os advogados do casal alegaram que os depoimentos em questão "constituem elementos já devidamente documentados" e solicitaram "acesso imediato a esses documentos", bem como a inclusão deles nos autos do processo.

    O casal Bolsonaro integra um grupo de oito indivíduos mencionados no inquérito sobre as joias que foram convocados pela PF para prestar depoimento na quinta-feira, em locais que incluem Brasília e São Paulo. Além de Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro, também foram intimados para depor: Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Mauro Lourena Cid, pai de Cid e general da reserva que compartilhou a formação na Aman com Bolsonaro; Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro; Fabio Wajngarten, ex-chefe da comunicação do governo Bolsonaro; Marcelo Câmara, ex-assessor especial de Bolsonaro; e Osmar Crivellati, ex-assessor de Bolsonaro.

    As defesas de Bolsonaro, Michelle, Wajngarten e Câmara anunciaram previamente que seus clientes permaneceriam em silêncio durante os depoimentos. Em um comunicado, os advogados dos quatro indivíduos justificaram essa decisão com base na crença de que o Supremo Tribunal Federal (STF) não representa a instância apropriada para conduzir a investigação. Por outro lado, Mauro Cid, de acordo com informações apuradas pelo g1, forneceu informações à PF por um período que ultrapassou nove horas. Em entrevista ao blog da Camila Bomfim, o advogado Cezar Bittencourt, que representa Cid, afirmou que seu cliente não fez acusações contra Jair Bolsonaro durante seu depoimento. Bittencourt também mencionou que seu cliente "assumiu tudo".

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