Bolsonaro gasta quase R$ 90 milhões com remédios ineficazes, mas ainda não pagou Butantan por vacinas
Até agora, os gastos da União com cloroquina, hidroxicloroquina, Tamiflu, ivermectina, azitromicina e nitazoxanida somam pelo menos R$ 89.597.985,50
247 - O governo de Jair Bolsonaro já torrou quase R$ 90 milhões com a compra de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da covid-19, como cloroquina, azitromicina e o Tamiflu., que entopem os estoques do governo. Ao mesmo tempo, ainda não pagou o Instituto Butantan, que entregou as primeiras doses de vacinas aplicadas no Brasil.
Segundo reportagem do portal UOL, desde o início da pandemia, tanto o presidente da República quanto o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello defenderam o chamado "tratamento precoce" para a Covid-19 - ou seja, o uso de medicamentos como os citados acima nas fases iniciais da doença. Os medicamentos, no entanto, se mostraram ineficazes em diversos estudos rigorosos realizados ao redor do mundo.
Até agora, os gastos da União com cloroquina, hidroxicloroquina, Tamiflu, ivermectina, azitromicina e nitazoxanida somam pelo menos R$ 89.597.985,50, segundo levantou a reportagem da BBC News Brasil por meio de fontes públicas.
Cloroquina em alta
Apesar de Pazuello negar que tenha indicado cloroquina como método de combate à Covid, ontem a imprensa denunciou que o Ministério da Saúde lançou o aplicativo TrateCov, que receita automaticamente medicamentos sem comprovação científica a pacientes com Covid-19.
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