Bolsonaro nega fraude no cartão de vacinação e reafirma: 'não tomei vacina'
Ele não explicou, porém, como conseguiu entrar e permanecer nos Estados Unidos por três meses no início deste ano sem um comprovante de imunização contra a Covid-19
247 - Jair Bolsonaro (PL) falou a jornalistas nesta quarta-feira (3) após agentes da Polícia Federal deixarem sua casa, onde realizaram buscas e apreensões no âmbito da Operação Venire, que investiga a atuação de um grupo criminoso que teria inserido dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. A PF confirmou que o cartão de vacinação de Bolsonaro foi adulterado e investiga se houve adulteração também no cartão de sua filha Laura, hoje com 12 anos.
"Não existe adulteração da minha parte. Não tomei a vacina. Ponto final", disse Bolsonaro, sem explicar como conseguiu entrar e permanecer nos Estados Unidos por três meses no início deste ano sem um comprovante de imunização contra o coronavírus. Segundo o ex-ocupante do Palácio do Planalto, "nunca me foi pedido cartão de vacina em lugar nenhum".
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Bolsonaro ainda disse que sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, se vacinou nos Estados Unidos e que Laura não foi imunizada. "O que eu tenho a dizer a vocês? Eu não tomei a vacina. Uma decisão pessoal minha, depois de ler a bula da Pfizer, decidi não tomar a vacina. O cartão de vacina da minha esposa também foi fotografado, ela tomou a vacina nos Estados Unidos, da Jansen. E a outra, minha filha, Laura, de 12 anos, não tomou a vacina também, tem laudo médico no tocante isso".
"No resto, eu realmente fico surpreso com a busca e apreensão por esse motivo. Eu não tenho mais nada a falar", acrescentou.
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