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Bolsonaro pede para ex-ministro da CGU ser ouvido sobre fraude no cartão de vacinas

A sugestão foi feita porque a investigação sobre dados falsos no cartão de vacinação começou na CGU, que era comandada por Wagner Rosário

Jair Bolsonaro. Foto: Divulgação

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247 - A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou que o ex-ministro Wagner Rosário seja ouvido como testemunha nas investigações sobre fraude nos cartões de vacina, informa O Globo. O pedido ocorreu após a Polícia Federal concluir as investigações com o indiciamento de Bolsonaro. O relatório apresentado pela polícia afirma que o ex-presidente cometeu os crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação.

O caso está com a Procuradoria-Geral da União (PGR), que solicitou mais apurações para saber se Bolsonaro usou o comprovante de vacinação falso para entrar nos Estados Unidos. O governo estadunidense informou à PF que não há registros de uso do cartão. Com isso, a PGR decide agora se existem elementos para apresentar uma denúncia.

A defesa do ex-presidente alega que ele mencionou autoridades que poderiam ser ouvidas quando prestou depoimento, em maio do ano passado, e que isso não ocorreu. Por isso, os advogados pedem o depoimento de Wagner Rosário, que comandava a Controladoria-Geral da União (CGU) no governo Bolsonaro e hoje comanda a Controladoria-Geral de São Paulo. A sugestão foi feita porque a investigação sobre dados falsos no cartão de vacinação começou na CGU.

 "A testemunha indicada é fundamental tanto para corroborar as declarações do requerente quanto para preencher importantes eventuais lacunas já evidenciadas na investigação", dizem os advogados de Bolsonaro sobre o depoimento de Rosário. Outra autoridade que pode ser ouvida é o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mas o pedido não foi formalizado.

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