Bolsonaro pediu monitoramento de Moraes após desconfiar de reunião com Mourão
O ministro do STF começou a ser monitorado por militares bolsonaristas em novembro de 2022
247 - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu a militares o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após suspeitar de uma reunião entre ele e o então vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos). A revelação foi feita pelo tenente-coronel Mauro Cid em sua delação, tornada pública nesta quarta-feira (19). As informações são da CNN Brasil.
“Indagado sobre o motivo da determinação feita pelo então presidente Jair Bolsonaro, para que fosse realizado o acompanhamento do ministro Alexandre de Moraes, [Mauro Cid] respondeu que um dos motivos foi o fato de que o então presidente havia recebido uma informação de que o general Mourão estaria se encontrando com o ministro Alexandre de Moraes em São Paulo (SP), e que foi uma maneira de verificar se essa informação era verdadeira ou não”, diz a delação.
Segundo as investigações da Polícia Federal, Moraes passou a ser monitorado por militares bolsonaristas em novembro de 2022, após uma reunião na casa do general Walter Braga Netto. Esse monitoramento ocorreu no contexto do Plano Punhal Verde e Amarelo, que previa os assassinatos do ministro, do presidente Lula (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Cid também revelou em depoimento que o monitoramento de Moraes foi feito pelo coronel do Exército, Marcelo Câmara. No entanto, Cid não soube informar como Câmara teve acesso aos dados restritos sobre a localização do ministro Alexandre de Moraes.
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