Bolsonaro quis incorporar a seu “acervo pessoal” joia de R$ 16,5 milhões, que pode ter sido propina árabe
A informação consta em documentos publicados pela Secretaria Especial de Comunicação Social na gestão Bolsonaro, coordenada por Fabio Wajngarten
247 - O governo de Jair Bolsonaro (PL) tentou reaver um conjunto de joias e relógio que podem ter sido adquirido através de propina, oficialmente registrado como um presente pelo governo da Arábia Saudita, sob a alegação de que os objetos seriam analisados para incorporação "ao acervo privado do Presidente da República ou ao acervo público da Presidência da República".
De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, a informação consta em documentos publicados em redes sociais pelo ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social na gestão Bolsonaro, Fabio Wajngarten.
Nesta sexta-feira (3), o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o governo Bolsonaro tentou trazer de forma ilegal para o Brasil um conjunto de joias e relógio avaliado em 3 milhões de euros (cerca de R$ 16,5 milhões). As peças seriam um presente do governo da Arábia Saudita à então primeira-dama Michelle Bolsonaro.
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