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    Em meio a escândalo na Secom, Bolsonaro reclama de 'tanta oposição' e se faz de vítima

    "Minha vida acabou... [pausa emocionada]. Praticamente acabou depois das eleições", afirmou Jair Bolsonaro, que disse que "não é fácil manter a linha que nós queremos manter com tanta oposição". Pose de vítima acontece em meio ao escândalo de corrupção na Secretaria de Comunicação de seu governo

    Jair Bolsonaro fala à imprensa no palácio da Alvorada (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

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    247 - Nesta quinta-feira (16), Jair Bolsonaro reclamou das funções que exerce ao afirmar que que "sua vida praticamente acabou depois das eleições". Segundo ele, não é fácil governar com "tanta oposição".

    De acordo com relato de jornalistas, Bolsonaro estava com a voz chorosa e visivelmente emocionado ao declarar que considera um fardo ocupar a Presidência da República.

    "Não queira estar no meu lugar. Sabia que ia ser difícil, mas temos aqui uma prova viva que devemos lutar pelos nossos filhos", disse ele, em referência aos jovens venezuelanos que visitaram nesta tarde o Palácio do Planalto e fizeram uma apresentação musical.

    “Não queiram estar no meu lugar. Lá atrás, os últimos presidentes gostavam muito de pobre. Estavam transformando o Brasil em um país de pobres. Iguais", acrescentou.

    Bolsonaro ainda afirmou que foi "quase por um milagre o Brasil conseguiu mudar o seu governo", mas admitiu que "não é fácil manter a linha que nós queremos manter com tanta oposição".

    Segundo ele, "alguns reclamam o tempo todo" e mesmo brasileiros teoricamente simpáticos ao governo "querem que a gente mude o país de um ano para o outro".

    "Tem que ter uma conscientização no Brasil. Minha vida acabou... [pausa emocionada]. Praticamente acabou depois das eleições. Não estou reclamando disso. Peço apenas que os brasileiros pensem no seu país", acrescentou.

    O encontro com crianças e adolescentes venezuelanas não estava na agenda oficial de Bolsonaro. Ele ofereceu um lanche para o grupo de crianças e adolescentes venezuelanas e aproveitou para atacar o governo da Venezuela e do PT ao falar sobre pobreza, com direito a transmissão ao vivo na sua página no Facebook.

    "Estou um pouco emocionado porque eu já fui garoto. Lá atrás muitos brasileiros evitaram que o Brasil por causa de um regime, por ventura, volte. Temos que nos conscientizar", disse ele, afirmando que os governos petistas ajudaram a eleger o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez (morto em 2013) e seu sucessor, Nicolás Maduro.

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