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"Bolsonaro tentou fugir e tem que ser preso preventivamente", diz Marcelo Uchôa

Advogado avalia que ex-ocupante do Palácio do Planalto tentou escapar da jurisdição brasileira ao se abrigar na embaixada da Hungria após ter passaporte apreendido pela PF

Marcelo Uchôa e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Alan Santos/PR)

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247 - Em publicação na rede social X nesta segunda-feira (25), o advogado Marcelo Uchôa analisou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) buscava refúgio na Embaixada da Hungria no Brasil durante o Carnaval não por mero acaso, mas como parte de uma tentativa de fuga da jurisdição brasileira. Uchôa argumenta veementemente que Bolsonaro deve ser detido preventivamente.

Em uma série de tweets, o advogado afirmou: "Esclarecendo: Bolsonaro não foi dormir na Embaixada da Hungria por acaso. Após ter passaporte apreendido pelo STF ele foi, no mínimo, sondar asilo político (diplomático) pra escapar da jurisdição brasileira. Tentou driblar a Justiça: F U G I R. Tem que ser PRESO PREVENTIVAMENTE."

"Na minha opinião, a prisão preventiva do Bolsonaro é um IMPERATIVO legal", disse.

As declarações incisivas de Uchôa vêm à luz das revelações feitas pelo jornal estadunidense The New York Times, que expôs que Bolsonaro buscou abrigo na Embaixada da Hungria durante o Carnaval, temendo ser detido em meio a uma série de investigações, que vão desde tentativas de golpe de Estado até falsificação de certificados de vacinação. >>> LEIA TAMBÉM: Esconderijo em embaixada aumenta chance de prisão preventiva de Bolsonaro, diz Pedro Serrano

O ex-presidente teve seu passaporte confiscado pela Polícia Federal em 8 de fevereiro, no contexto das investigações sobre uma possível conspiração golpista. Quatro dias depois, em 12 de fevereiro, Bolsonaro foi captado por câmeras de segurança adentrando a Embaixada da Hungria, onde permaneceu até o dia 14.

A estadia de Bolsonaro na embaixada sugere uma tentativa de utilizar sua conexão com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, um líder de extrema direita, como meio de evitar a Justiça brasileira. Uma vez dentro da embaixada, o ex-mandatário estaria protegido contra a prisão pelas autoridades brasileiras.

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