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Ministros do STF adotam cautela após flagrante de Bolsonaro na embaixada da Hungria

Avaliação inicial de ministros é de que já prender Bolsonaro por se abrigar na embaixada da Hungria poderia alimentar a narrativa de que ele é perseguido pelo Judiciário

Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes | REUTERS/Adriano Machado)

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247 - "A palavra de ordem no STF é cautela", afirma o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no portal Metrópoles nesta segunda-feira (25), após a divulgação da notícia de que Jair Bolsonaro se refugiou na embaixada da Hungria entre os dias 12 e 14 de fevereiro deste ano para evitar uma possível prisão, apenas quatro dias após ter tido seu passaporte retido pela Polícia Federal. 

A manobra do ex-ocupante do Palácio do Planalto, de buscar abrigo em um local que autoridades brasileiras não poderiam entrar, abre margem para a decretação de sua prisão preventiva. No entanto, a avaliação inicial de ministros da Suprema Corte é de que prendê-lo por este motivo poderia insuflar a base bolsonarista mais radical e alimentar a narrativa de que Bolsonaro é perseguido pelo Judiciário.

“O tribunal não pode cair na pilha e cometer algum erro que afete a imagem de credibilidade da condução do inquérito do 8 de Janeiro”, afirmou um dos ministros ao jornalista do Metrópoles.

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