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    Bolsonaro volta a cometer crime ao fazer propaganda da cloroquina: "não mata, pessoal"

    Durante sua live semanal, Jair Bolsonaro também fez ataques à CPI da Covid e aos senadores Omar Aziz e Randolfe Rodrigues: "O saltitante do Amapá queria me convocar. Tá de brincadeira, né?", indagou referindo-se a Randolfe

    (Foto: Reprodução | Agência Pará)
    Juca Simonard avatar
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    247 - Em live nas redes sociais, nesta quinta-feira, 27, Jair Bolsonaro voltou a cometer crime ao defender o uso da cloroquina para suposto tratamento da Covid-19. Ele foi cuidadoso para não citar o remédio, com medo de sofrer retaliações, referindo-se ao remédio como “aquilo que eu mostrei para a ema”.

    "O que eu tomei o pessoal toma direto aqui, sem autorização médica", afirmou Bolsonaro. “Não mata, pessoal”, continuou, desconsiderando que estudos já comprovaram que o uso da cloroquina aumenta a letalidade para pacientes do novo coronavírus.

    Por esse motivo, ele criticou o projeto do presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD), que criminaliza a prescrição da cloroquina, remédio sem comprovação científica contra o novo coronavírus - que já foi retirado a pedido do senador.

    Bolsonaro atacou duramente Aziz e o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, que foi chamado de “saltitante do Amapá”.

    "Buscando minimizar a dor [da Covid], receita-se aquilo que eu dei para a ema, ou o remédio de piolho e pega três anos de cadeia. Omar Aziz, suspende essa CPI", afirmou.

    "O saltitante queria me convocar [para depor na CPI]. Tá de brincadeira, né?", indagou Bolsonaro.

    Ele ainda criticou a comissão do Senado, questionando porque não convocaram o empresário Silas Malafaia. "Por que não convoca o Malafaia? Tão com medo do Malafaia? Ou estão com medo dos evangélicos? Vai plantar batata, CPI", disse Bolsonaro, que confirmou que o suposto pastor é um de seus principais conselheiros.

    Sobre a manifestação pró-Bolsonaro de domingo no Rio de Janeiro, em que ele apareceu ao lado do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, definiu como "encontro que não teve nenhum viés político". O ato, que reuniu centenas de motociclistas, pode render uma punição militar a Pazuello.

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