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      'Brasil não tem por que se submeter a preços internacionais', diz Lula em nova crítica à política dos combustíveis

      "Vamos mudar, mas com muito critério", afirmou o presidente em encontro com jornalistas

      Presidente Lula e ministro da Secom, Paulo Pimenta, durante encontro com jornalistas - 06.04.2023 (Foto: Ricardo Stuckert/PR/Fotos Públicas)
      Aquiles Lins avatar
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      247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (6) que a política de preços da Petrobrás sofre alterações. Durante encontro com jornalistas em Brasília, Lula destacou que não há motivos para o Brasil estar submetido à política de preços de importação (PPI), implantada após o golpe de 2016 no governo de Michel Temer. 

      "Vamos mudar, mas com muito critério. Durante a campanha eu disse que era preciso abrasileirar o preço da gasolina e diesel. O Brasil não tem porque estar submetido ao PPI", afirmou Lula. 

      O presidente contou que foi "surpreendido" com a discussão na imprensa entre uma posição do ministro de Minas e Energia, a favor da mudança na política de preços, e uma suposta decisão da direção da companhia sobre o asusnto. "A política de preços da Petrobras ainda está sendo discutida pelo governo no momento em que o presidente da República convoca o governo para discutir a política de preços. Enquanto o presidente da República não convoca o governo para discutir política de preços, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje", disse Lula.

      Questionado sobre uma desavença entre o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que afirmou na véspera que o governo federal vai cobrar que a Petrobras contribua com o controle da inflação, Lula disse que irá conversar com ambos, mas assegurou que a questão será resolvida porque o governo não está discutindo o tema no momento.

      "Essa divergência é uma coisa extemporânea. Eu ainda não conversei nem como o nosso presidente da Petrobras nem com o ministro... Se houve divergência entre os dois ela deixará de existir na hora que eu conversar com os dois, porque o governo não está discutindo isso", afirmou.

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