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    'Brasil não terá crise energética como a de 2021', afirma ministro de Minas e Energia

    Alexandre Silveira disse que o governo tomou medidas de planejamento para evitar o agravamento da situação

    Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participa de audiência na Câmara (Foto: Gilmar Félix / Câmara dos Deputados)

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    247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), afirmou nesta terça-feira (3) que o Brasil não terá uma crise energética como a que ocorreu em 2021 no ano que vem, informa o G1. O país está passando por uma seca histórica que pode esvaziar o reservatório das usinas hidrelétricas, assim como ocorreu naquele ano. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para setembro será vermelha patamar 2, gerando uma tarifa adicional de R$7,88 a cada 100 quilowatts.

    Segundo Silveira, o governo está tomando medidas de planejamento que são fundamentais para o não agravamento da situação. "As medidas de planejamento são fundamentais. Por isso, estamos tendo esse cuidado de nos adiantar aos problemas, e com isso eu tenho a absoluta convicção de que nós não atravessaremos em 2025 o que aconteceu em 2021, que, por falta de planejamento, estivemos à beira de um colapso energético no Brasil", disse.

    De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), órgão do governo federal, a estiagem deste ano é a mais extensa e mais severa já vista no Brasil, superando a de 2015. Isso fez com que a expectativa de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas fosse reduzida em 50% abaixo da média, segundo a Aneel.

    "Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao mês com temperaturas superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais”, diz um comunicado da agência.

    Silveira também descartou, no momento, um “despacho fora da ordem de mérito”, medida que conecta ao sistema usinas termelétricas ainda mais caras e repassa o custo ao consumidor. "Nenhum indicativo de que nós, a curto prazo, precisemos fazer [o despacho fora da ordem de mérito]". Em um primeiro momento, [estamos trabalhando] para manter um máximo de modicidade tarifária. Nós estamos com bandeira vermelha 2, mas à medida que você faz um despacho fora da ordem de mérito você gasta recursos, exatamente recursos esses que estão sendo contraídos para poder manter o equilíbrio da tarifa", disse.

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